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Transexualismo - Jus Vigilantibus

Sobre transexualismo
Em monografia de conclusão de curso de direito
TRAVAGLIA, Naíla Rosa Passos. Alteração de registro civil do transexual operado. 2005. 73 f. Monografia (Graduação em Direito) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
http://jusvi.com/doutrinas_e_pecas/ver/19178

Trecho onde meu nome e artigo de minha autoria é citado, da Revista Jus Vigilantibus e em TCC da Faculdade de Direito da UFRJ

Jus Vigilantibus 11/12/2005

TRAVAGLIA, Naíla Rosa Passos. Alteração de registro civil do transexual operado. Jus Vigilantibus, Vitória, 11 dez. 2005. Disponível em: http://jusvi.com/doutrinas_e_pecas/ver/19178. Acesso em: 12 ago. 2006.

Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito.

A transexualidade é o fenômeno compreendido como a inadequação psíquica do indivíduo ao seu gênero sexual biológico. Sendo assim, o transexual sente pertencer ao sexo oposto ao que pertence genética e anatomicamente. Ocorre uma desarmonização entre os aspectos psicossexual e psicossocial e o aspecto biológico. Silvério da Costa Oliveira, psicólogo que desenvolve trabalhos na área de inadequação sexual, esclarece-nos alguns conceitos acerca da transexualidade:

"Ao nascermos, pertencemos ao sexo masculino ou ao feminino [e esta averiguação é feita pelo aspecto morfológico e registrada no assento de nascimento] e durante nossa vida desenvolvemos uma identidade de gênero que deveria adaptar-se ao sexo genético/biológico/anatômico, mas nem sempre isso ocorre. Chamamos de identidade de gênero ao sentimento de pertencimento a um determinado gênero e a capacidade de nos relacionarmos socialmente coerentes com tal identidade. [...]. Conjuntamente com a identidade de gênero é formada a identidade corporal, na medida do percebimento do próprio corpo e suas funções pela criança em desenvolvimento. A partir da identidade de gênero em nós formada, nos sentimos como pertencendo a um determinado gênero, pode ocorrer no entanto, que o gênero ao qual sentimos pertencer não se iguale no papel de gênero socialmente exigido. O papel de gênero é o comportamento social culturalmente exigido e determinado para homens e mulheres. A identidade de gênero de um transexual não é condizente com o papel de gênero exigido dele pela sociedade, o que gera conflitos, frustração, dor e sofrimento."5
OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade. Revista SEFLU. Rio de Janeiro: Faculdade de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense, a. 1, n. 2, dez. 2001. Disponível em: <http://www.sexodrogas.psc.br/>. Acesso em: 11 abr. 2005.

OLIVEIRA, Silvério da Costa. O psicólogo clínico e o problema da transexualidade. In: OLIVEIRA, Silvério da Costa. Falando sobre sexo. Rio de Janeiro: [s.n.], 2007. 156 p. Disponível em: <http://www.sexodrogas.psc.br/>.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Comentários

Marcinha Girola disse…
Puxa, várias vezes já me perguntei porque nasci mulher. Não ao ponto de fazer cirurgia para mudar de sexo, nem mesmo com a intenção de namorar mulheres. Nunca vou esquecer um professor da oitava série, eu estava com 14 anos, ele disse que eu era muito inteligente e madura para minha idade, mas que eu precisava ser mais feminina. Só comecei a sê-lo quando entrei na faculdade, pois meu pai fez eu renovar meu guarda-roupa, dizendo que eu iria passar vergonha se continuasse vestindo calça jeans e camiseta até o joelho. Até hoje tenho dificuldade em usar saia, pois não sei sentar igual mulher... rs A não ser que eu esteja inspirada para usá-la. Nossa, agora fiz uma salada. Se eu fosse transexual, eu seria gay. Divertido isso.
Naíla disse…
Olá, Dr. Silvério! Gostei de encontrar por aqui um trechinho do meu trabalho! Enfim, gostaria de ter tido a oportunidade de desenvolver este trabalho na prática, porém, por enquanto, ficou apenas na teoria mesmo.

Um grande abraço,
Naíla.

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