Professor Doutor Silvério

Blog Ser Escritor

Silvério da Costa Oliveira é Doutor em Psicologia Social - PhD, Psicólogo, Filósofo e Escritor.

(Doutorado em Psicologia Social; Mestrado em Psicologia; Psicólogo, Bacharel em Psicologia, Bacharel em Filosofia; Licenciatura Plena em Psicologia; Licenciatura Plena em Filosofia)


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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Doutor Silvério fala sobre: (1) Uma breve conversa sobre a vida

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A vida é um conceito e uma vivência de suma importância. A vida como a conhecemos se dá por intermédio do átomo de carbono, mas nada impede que possamos encontrar em algum lugar no universo vida composta pelo elemento silício. Também é possível que um dia criemos um androide que possamos de fato considerar vivo, tal como o Data, personagem da série "Jornada nas Estrelas, a Nova Geração". Também cabe lembrar a inteligência artificial que ganha vida no filme "O exterminador do futuro", que nos lembra que em algum momento do futuro programas de computador possam tornarem-se seres vivos. Não basta, no entanto, estarmos vivos, pois, um cão e um gato ou mesmo uma planta também estão vivos, mas não possuem consciência de tal, como também não sabem que um dia não mais estarão vivos. Nós, seres humanos, temos esta consciência e a partir a mesma cabe proporcionar sentido e significado as nossas vidas. A vida que temos, a vida que somos.
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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Doutor Silvério fala sobre: Eternidade (1) O eterno retorno do mesmo

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O conceito de eternidade e eterno na ciência, religião e filosofia. O tempo cristão da criação se mostra como uma reta com princípio, meio e fim onde Deus é visto como o criador e fica fora do tempo por ele criado, já outras culturas nos falaram de um tempo cíclico, onde sempre retornávamos ao mesmo ponto, de modo circular e provavelmente inspirado na observação da natureza. Para um deus demiurgo como na Grécia antiga acreditava-se, teríamos a organização de algo já existente e não a criação a partir do nada, pois, do nada nada se cria. Mesmo no big bang, teoria hoje aceita na ciência, teríamos a existência da matéria do universo ali concentrada e condensada no exato momento que antecede o big bang. A eternidade para nós humanos tem uma característica fundamental que nos proporciona sentido e significado a nossas existências. Eterno enquanto dure e porquanto queiramos a repetição infindável da vida que hoje vivemos.
Link para este vídeo no YouTube: https://youtu.be/KqqdAQdx65s

sábado, 18 de julho de 2020

Montesquieu: Dividir o poder para aumentar as liberdades individuais


Por: Silvério da Costa Oliveira.

Charles-Louis de Secoudat, barão de La Brède e de Montesquieu (Bordéus 1689, Paris 1755), defendia a divisão do governo em três poderes independentes: executivo, legislativo e judiciário, dentre seus principais livros temos, “Cartas persas”, de 1721, e “Espírito das leis”, de 1748. Sua obra não esconde ou encobre sua origem aristocrática, como nobre, Montesquieu tende a uma reforma não radical na qual sua classe social, a nobreza, tem um papel importante e essencial. Ele defende como o melhor governo para a França uma monarquia, tendo como princípio a honra e atuando dentro da lei, o monarca seria limitado pelas leis de seu país.
A intenção original de Montesquieu não era a de um revolucionário e sim de um reformador, ele não se propunha a derrubar a monarquia e instalar outro tipo de governo e sim de reformá-lo, mantendo ao lado do monarca, a nobreza e o clero, bem como dividir este poder ali presente em três instâncias: executivo, legislativo e judiciário.  Inspirado e influenciado de modo entusiástico pela antiguidade clássica e pelo governo inglês de sua época, buscava um equilíbrio entre a liberdade e a obediência as leis do país. Ele entende existir três tipos distintos de governo, a monarquia, a república e o despotismo e argumenta a favor da monarquia como melhor forma de governo para o seu tempo e região.
Montesquieu defende a liberdade dentro dos limites impostos pela lei, pois, ao ultrapassar tais limites permitimos que outros também o façam e deste modo acabamos por suprimir nossa própria liberdade. A liberdade, portanto, não é meramente fazer tudo aquilo que se queira fazer, mas restringir este “fazer” ao meramente permitido pelas leis então vigentes no país. Pelo mesmo caminho segue ao falar das religiões e defender que mesmo que falsas sejam, são úteis socialmente para manter os governados e os governantes dentro de parâmetros moralmente aceitos e elevados, impedindo que cada um faça o que bem queira em detrimento dos demais. Quando o ser humano vivia isolado e por si próprio reinava a paz e igualdade, sendo esta a primeira lei natural, mas quando os humanos se agrupam formando sociedades temos também o início do estado de guerra. Isto difere de Hobbes, pois este coloca que o estado natural do ser humano seria de guerra de todos contra todos.
Do mesmo modo que outros iluministas a sua época, Montesquieu apresenta severa e também irônica crítica a autoridade política oriunda da monarquia absolutista e a autoridade religiosa então presente na França, de origem na Igreja Católica Apostólica Romana. Além disto, sua visão do poder absoluto o fez entender ser necessário dividir este mesmo poder em três, sem que um sobressaia sobre o outro e deste modo limitando a esfera do poder exercido por uma única pessoa ou grupo restrito de pessoas e simultaneamente atuando no aumento das liberdades individuais perante o Estado. Esta forma de entender o governo acabou adotado por diversos países ainda em nossa atualidade, mesmo o Brasil, país onde redijo estas linhas, adota o sistema tripartido de poderes. Apesar de ser mais conhecido por esta idéia da divisão tripartida do governo, defendida em seu livro “O espírito das leis”, não foi este um dos pontos principais adotados e enfatizados na obra do autor.
Pelas suas idéias reformistas e não revolucionárias, onde buscava adaptar e aperfeiçoar o então sistema governamental monárquico presente na França, terá com certeza grande influência na revolução francesa de 1789, mas somente na área moderada e não no grupo mais exaltado, pois, este último terá como maior influência a Rousseau.
Segundo Montesquieu há três tipos de governo e estes são a república, que tem como princípio fundamental a virtude, a monarquia, que tem como princípio fundamental a honra e o despotismo, que tem como princípio fundamental o medo, as pessoas precisam temer algo para obedecer ao governo despótico. Cada forma de governo terá suas leis específicas e costumes e será de acordo com várias circunstâncias que formam o povo que está sob o mando deste mesmo governo. Não há leis absolutas para qualquer povo em qualquer lugar, do mesmo modo os costumes hão de variar e as formas de governo serão de acordo com as condições que formam este povo em particular. Mostesquieu se posiciona contra o despotismo e o absolutismo, propondo meios pelos quais o poder poderia ser dividido, proporcionando maior liberdade.
O poder tem a tendência a abusar de suas prerrogativas de modo que a divisão dos poderes tende a evitar o abuso do poder por meio da moderação e vigilância de um poder sobre cada um dos outros. O exercício da moderação nos afasta do radicalismo e nos aproxima da tolerância e da liberdade.

Silvério da Costa Oliveira.

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Doutor Silvério fala sobre: (1) Uma conversa sobre religião e religiosidade


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Neste vídeo é abordado o tema da religião, crenças e religiosidade. A religião institucionalizada versus a religião subjetiva e particular de cada indivíduo.
 
Link para este vídeo no YouTube: https://youtu.be/5rOBjzKTX5g

sábado, 11 de julho de 2020

Rousseau: Quase esquerda, protótipo do que virá.


Por: Silvério da Costa Oliveira.

“O homem nasceu livre, porém, por toda parte, encontra-se sob os grilhões. Quem acredita ser senhor de outros não deixa de ser mais escravo que eles.” (L’homme est né libre, et partout il est dans les fers. Tel se croit le maître des outres, que ne laisse pas d’être plus esclave qu’eux.). Do contrato social ou princípios do direito político. Rousseau.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), é autor de vários livros, dentre os quais destaco a importância de: “Contrato social” (aborda o direito político), “Emilio” (aborda a educação do indivíduo), “Nova Heloísa” (aborda a sociedade familiar), “Discurso sobre a origem da desigualdade” (aborda a sociedade política), além de muitas outras importantes obras.
Segundo Rousseau o ser humano é bom por natureza e se faz mal por ação da sociedade, são as instituições sociais que corrompem o humano, deste modo temos o contraste entre de um lado a bondade natural do indivíduo e a falsidade da sociedade. Apesar de estar dentro do movimento iluminista, Rousseau apresenta uma certa oposição ao mesmo na formulação de suas idéias e pensamentos que o tornam um precursor do movimento seguinte, o Romantismo.
Rousseau argumenta sobre a necessidade de educar com base na natureza, desenvolvendo na criança seus sentidos e sua razão conforme o amadurecimento etário da mesma, a forma de educar pelas instituições de sua época tende a suprimir a liberdade e corromper a natureza inicialmente boa do homem. Interessante que em sua biografia temos que com sua segunda amante, já em Paris, teve cinco filhos e os pôs todos no orfanato, o que aparentemente é contrário ao que posteriormente escreverá sobre a importância do contato com a natureza na infância para uma boa educação, pelo jeito, Rousseau não seguia seus próprios conselhos sobre a melhor educação para os filhos. Também na religião, busca algo natural, que venha de dentro para fora do ser humano, opondo-se as religiões reveladas, cuja verdade se encontra em um texto escrito já pronto. Apesar de tudo, Rousseau não deixa de ser um homem religioso e cristão, se bem que busque a confirmação de sua crença em uma Divindade, na natureza.
Também interessante destacar que o humano detém toda a sua liberdade quando em estado de natureza, mas quando se junta a outros homens e mulheres, para construir uma sociedade, cede esta liberdade ao bem comum expresso pela vontade popular ou vontade geral, e os líderes do povo devem expressar esta vontade soberana do povo, ao contrário do pensamento de Locke, que põe como meta do contrato social as leis e o estado de direito. Enquanto em Locke o humano em sociedade, pelo contrato social, se submete às leis vigentes, ao estado de direito, em Rousseau este mesmo humano em sociedade se curva a obediência da vontade soberana da maioria que se exerce pelo constrangimento da vontade da maioria sobre o indivíduo. As idéias contidas no “Contrato social” de Rousseau muito inspiraram a subsequente revolução francesa de 1889, pois, Rousseau ali defende a soberania da vontade popular como superior à soberania de um único monarca e ressalta a importância de assembleias para melhor expressar a vontade popular e soberana.
A liberdade no estado de natureza se restringe a satisfação das atividades de sobrevivência e procriação, onde deseja-se o que está ao redor e o que é eminentemente necessário naquele momento, seja alimento, um parceiro sexual, um lugar para dormir, segurança contra predadores e outros perigos ou desconfortos. No estado de natureza o humano é livre para buscar satisfazer todas as suas necessidades sem se preocupar com outras pessoas que venham a compor um grupo social. Destaco, no entanto, que no modo de pensar de Rousseau, o ser humano selvagem viveria só e afastado de outros humanos, mesmo os encontros sexuais procriativos seriam ocasionais. As disputas passariam a existir somente quando o ser humano passasse a viver em grupos, neste momento, a total liberdade individual diante da natureza teria de se submeter à vontade geral voltada para o bem comum ou coletivo. Mesmo noções de bem e mal, não estariam presentes ao estado de natureza tais como as entendemos em sociedade, pois, tais noções são criadas pelo meio social e no estado de natureza o bem é simplesmente o atendimento de necessidades básicas e o mal o não atendimento a estas mesmas necessidades.
Apesar de dentro do contexto do século XVIII e de nunca propor a abolição da propriedade privada, Rousseau pode ser visto como um precursor das idéias e concepções comunistas, afinal, Rousseau vê na propriedade privada a origem do mal e da diferença social entre os humanos. Antes da existência da propriedade privada as pessoas eram livres diante da natureza para recolher tudo que esta pudesse lhes oferecer gratuitamente. Claro está, no entanto, que aos olhos dos estudos históricos e antropológicos atuais, esta concepção tem muitas falhas e não se sustenta a forma como Rousseau imaginou o ser humano em estado de natureza e sua visão negativa sobre a posse de uma faixa de terra. Sem a propriedade da terra por um grupo para trabalhar, plantar, criar animais e construir moradias, não seria possível o desenvolvimento ao ser humano, seu desenvolvimento individual ou social, mas esta já é uma visão crítica minha e não a de Rousseau.
Apesar de posteriormente ser declarado herói nacional e ter tido seus restos mortais transladados para o panteão dos heróis em Paris pelos revolucionários franceses que adotaram parte significativa de suas idéias, quando ainda em vida teve suas obras queimadas em praça pública e precisou se refugiar na Inglaterra, onde ficou exilado por algum tempo.
A idéia básica de Rousseau é que o ser humano em estado de natureza é livre e bom e somente o convívio em sociedade é que o corrompe e o torna mal. A partir desta idéia é possível contestar o modo como a sociedade estava organizada e como se dava a educação das pessoas. Rousseau deixa de lado toda e qualquer desigualdade oriunda da natureza, como, por exemplo, características genéticas, idade, sexo, capacidade cognitiva, maior ou menor disposição a saúde física, etc., e se atem a desigualdade fornecida pela sociedade, pelo viver em sociedade, como, por exemplo, a divisão da propriedade, os direitos e deveres políticos, os privilégios dados a um grupo, etc.
Hoje em dia nós vivemos em uma democracia representativa baseada em leis, na qual os cidadãos elegem seus representantes e estes governarão em seu nome, tomando todas as decisões necessárias sem necessidade de constantes consultas populares, mas para Rousseau o melhor governo seria composto por uma democracia direta, na qual por meio de uma ampla assembleia popular, poderia o povo decidir seus rumos presentes e futuros. Rousseau preconizava a unidade interna e independência dos Estados, sem intervenção interna por parte de outros Estados.
O posicionamento de Rousseau a favor da liberdade e da bondade do ser humano em estado de natureza simultaneamente a sua argumentação sobre ser a sociedade que gera o mal, acaba sendo, também, uma forte crítica a todo o conhecimento racional acumulado pela sociedade e a transmissão do conhecimento por meio da educação. Por tal meio cria-se fortes bases para argumentos contrários a importância e valor real da educação.
Pensado de modo crítico, faz todo o sentido a noção de Rousseau de que o homem mal é fruto da aprendizagem social, como também o faz afirmar que o homem bom é fruto desta mesma aprendizagem, pois, segundo Rousseau, em estado de natureza, bom e mal seria simplesmente ter ou não ter suas necessidades básicas de sobrevivência atendidas, logo, podemos concluir que o conceito elaborado de bem e mal irá mudar e variar de acordo com a sociedade e cultura na qual formos criados e é fruto de um processo de aprendizagem, pois, o que será identificado como bom ou como mal por uma sociedade e cultura não o será do mesmo modo por outra. Este relativismo que podemos observar ao comparar culturas distintas pode vir a reforçar a idéia de Rousseau de que a educação nos afasta de um estado de natureza e que é por meio desta que o humano é corrompido.

Silvério da Costa Oliveira.

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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Doutor Silvério fala sobre: (1) Uma reflexão sobre a morte

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Uma reflexão sobre a morte, o paciente terminal e o suicídio nos dias atuais em nossa sociedade e cultura.
 
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sábado, 4 de julho de 2020

Voltaire: Liberdade, liberdade.


Por: Silvério da Costa Oliveira.

François-Marie Arouet (Paris, 1694 – 1778), é um brilhante filósofo do século XVIII, mais conhecido como Voltaire (pseudônimo) e que teve e tem grande importância na história de nosso pensamento ocidental e nos fatos que marcaram o desenvolvimento de nossa sociedade moderna e contemporânea.
"Posso não concordar com nenhuma palavra do que você disse, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo". Voltaire, ou pelo menos uma síntese de suas idéias sobre liberdade de expressão, segundo escreveu Evelyn Beatrice Hall.
Voltaire foi um iluminista e entusiasta defensor da liberdade, seja esta de expressão, de comércio ou mesmo religiosa. Defendia reformas sociais e direitos civis, bem como, também se mostrava crítico a Igreja Católica, ao clero, e a ao absolutismo como forma de governo. Apresentou críticas aos privilégios então vigentes em sua época ao clero e a nobreza. Do mesmo modo que outros filósofos franceses de então, foi influenciado pelos ingleses, sua política e seus pensadores, em particular por Locke e Newton. Voltaire entendia ser importante que houvesse liberdade de imprensa e mesmo a tolerância religiosa. Era sua opinião que a tributação pelo Estado tinha de ser proporcional as pessoas que a pagavam.
Voltaire é um grande defensor da liberdade de expressão e pela época em que viveu e atuou, com tal defesa teve obrigatoriamente como adversários a monarquia absolutista e a Igreja Católica Apostólica Romana, pois esta última exercia papel significativo dentro da estrutura de governo da França, ambas estas instituições usavam da censura sobre a manifestação do pensamento em obras escritas ou peças de teatro e o infrator estava sujeito a sérias penalidades, tentando por tais meios sufocar qualquer voz discordante dos dogmas aceitos. Voltaire não apenas se mostrava veementemente contrário a repressão então exercida pela Igreja na França, como também negava a existência dos ditos milagres propagados pela religião e combatia tudo que entendia como superstição, ignorância e dogmatismo. Sua estada na Inglaterra o tornou admirador de seus pensadores e de seu modelo político, incluso sua constituição. Em sua obra mostra-se contrário as prisões arbitrárias então comuns na França, bem como a prática da tortura, a pena de morte, e a impostos elevados, de fato, defende que o monarca seja uma pessoa esclarecida e de posse de conhecimentos em filosofia, de modo que Voltaire tende a se aproximar do que convencionou-se chamar de despotismo esclarecido e também de uma posição política na qual o veríamos como um reformista moderado.
Apesar de ser um pensador do século XVIII, tende a se mostrar atual em pleno século XXI nas principais linhas mestras de seu pensamento, seja este sobre a tolerância, onde argumenta sobre a necessidade de desenvolvermos a tolerância e que seu oposto, a intolerância, tende a levar a injustiças motivadas por uma cegueira parcial da realidade que pode levar a condenação e a mais estúpida morte quem não se encaixe dentro do conjunto de crenças então dominantes e aceitas naquela região. Voltaire fala tendo em vista a religião, mas hoje teríamos de incluir em seu objetivo religiões sem deus, disfarçadas de doutrinas supostamente científicas que mantem o conceito de paraíso, somente o trazem do céu para a terra, e tendem a se mostrar tão intolerantes quanto o foram no passado qualquer outra doutrina religiosa. Importante também a enorme ênfase colocada na razão como instrumento para administrar o Estado e solucionar contendas. Suas idéias merecem ser revistas e sua crítica e ironia podem com relativa facilidade ser transpostas para os dias que hoje vivemos.

Silvério da Costa Oliveira.

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