Professor Doutor Silvério

Blog Ser Escritor

Silvério da Costa Oliveira é Doutor em Psicologia Social - PhD, Psicólogo, Filósofo e Escritor.

(Doutorado em Psicologia Social; Mestrado em Psicologia; Psicólogo, Bacharel em Psicologia, Bacharel em Filosofia; Licenciatura Plena em Psicologia; Licenciatura Plena em Filosofia)


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5- Blog 4 “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

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10- Página no You Tube: http://www.youtube.com/user/drsilverio

11- Currículo na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8416787875430721

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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Gregório de Nazianzo (1) * Em defesa da Santíssima Trindade

 


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Gregório de Nazianzo ou Gregório Nazianzeno ou Gregório teólogo (329-389), parte de sua vida atuou como bispo de Constantinopla e também como bispo de Nazianzo. Sua produção literária não foi abundante e se concentrou em torno de sermões, discursos, poemas e cartas. Gregório de Nazianzeno conjuntamente com Basílio Magno e seu irmão mais novo, Gregório de Nissa, recebem o título de “os três capadócios”, pelo qual são conhecidos. Na sua obra, o discurso “Contra Juliano”, apresenta um posicionamento político religioso que se confronta diante de uma realidade cultural e política se opondo ao imperador Juliano, com relação ao seu posicionamento religioso cristão versus as religiões tradicionais romanas. Segundo o pensamento de Gregório não nos é possível entender a essência e natureza de Deus, se bem que possamos conhecer sua existência. Defende teologicamente a existência de um só Deus em três pessoas, a santíssima Trindade. Defende a fé de Nicéia contra os Arianos, deste modo dedica-se também a combater a heresia do arianismo.

Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:

"Gregório de Nazianzo: Um Deus uno e trino".

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domingo, 27 de junho de 2021

Basílio de Cesareia: Um dos três capadócios

  Por: Silvério da Costa Oliveira.

 Basílio de Cesareia

 Basílio de Cesareia (329/330-379) ou são Basílio Magno ou Basílio, o grande, nasceu em Cesareia, Capadócia, Ásia Menor, atualmente Kayseri na Turquia e morreu aos 49 anos de idade em primeiro de janeiro e foi sepultado no dia seguinte. Proveniente de família cristã e de boa posição social, pode completar seus estudos viajando por várias cidades e obtendo uma boa formação. Teve formação em advocacia e retórica, atuando como advogado e professor de retórica antes de sua conversão e dedicação total à Igreja. Após sua conversão atuou como teólogo e escritor cristão.

É considerado santo na Igreja Católica Apostólica Romana e seu dia é comemorado em 2 de janeiro. Conjuntamente com seu irmão mais novo, Gregório de Nissa, e seu amigo, Gregório de Nazianzo, são conhecidos por “Os três capadócios”.


 

Era querido por todos do povo a sua época, fossem judeus, cristãos ou adeptos de outras religiões. Cabe a Basílio ser o primeiro bispo a exercer uma obra assistencial junto aos pobres. Tinha por hábito doar o que ganhava aos pobres, bem como, com donativos dados pelos mais ricos e obtidos por meio da eloquência de Basílio, fundou um conjunto formado por hospital, albergue, escola para jovens, asilos e orfanatos, em um espaço dedicado aos menos favorecidos de sua cidade, Cesareia, que ficou conhecido como Basilíada.

Defensor e apoiador do credo de Niceia, combateu as heresias de sua época, como cabe citar o arianismo. Defendeu a doutrina da santíssima Trindade contra os seguidores de Ario e suas teses tiveram importância no Concílio de Constantinopla, convocado pelo imperador Teodósio e realizado no ano de 381, onde foi discutida a heresia do arianismo e a natureza do Espírito Santo. Basílio já havia falecido quando da realização deste concílio ecumênico, mas no leito de morte indicou o amigo Gregório Nazianzo, em virtude de seus conhecimentos e domínio da retórica, para que este representasse as teses defendidas pelo seu grupo durante o concílio, no qual tais teses saíram vencedoras.

Segundo Basílio, Deus é uma unidade, uma única substância em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Simultânea unidade e distinção de Deus nas três pessoas. Foi defensor que o Espírito Santo é Deus, da mesma forma que o Pai e o Filho, não como deuses distintos, mas sim como um único Deus, uma única substância em três pessoas simultaneamente distintas e idênticas por serem um único Deus.

Cabe a ele estabelecer os padrões que serão adotados na vida monástica, enfatizando a comunidade, a oração e o trabalho manual. Seus escritos neste sentido tiveram o mérito de regulamentar à vida de monges em torno de mosteiros e abadias, no decorrer da Idade Média que já se aproximava de sua época.

Não possui uma atitude hostil em relação à filosofia e a cultura greco-romana, entende que há coisas boas que podem ser aproveitadas pelo cristianismo. Na obra “Discurso aos jovens”, argumenta como é possível obter benefício da leitura dos textos clássicos e encoraja os jovens a empreender estudos sobre obras de autores gregos.

 Silvério da Costa Oliveira.

 

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.

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sábado, 26 de junho de 2021

Gregório de Nazianzo: Um Deus uno e trino

 Por: Silvério da Costa Oliveira.

 Gregório

 Gregório de Nazianzo ou Gregório Nazianzeno ou Gregório teólogo (329-389), escritor e teólogo, conhecedor da cultura helênica e com formação retórica, trouxe parte desta cultura para a Igreja cristã. Nasceu em Arianzo, perto de Nazianzo, sudoeste da Capadócia, atual Turquia, e faleceu na mesma cidade aos 60 anos. Em parte de sua vida atuou como bispo de Constantinopla e também como bispo de Nazianzo. Sua produção literária não foi abundante e se concentrou em torno de sermões, discursos, poemas e cartas.


 

É considerado santo pela Igreja Católica Apostólica Romana e o dia no qual é festejado e venerado é 2 de janeiro. Gregório de Nazianzeno conjuntamente com Basílio Magno e seu irmão mais novo, Gregório de Nissa, recebem o título de “os três capadócios”, pelo qual são conhecidos.

Na sua obra, o discurso “Contra Juliano”, escrita por volta de 364 ou 365, apresenta um posicionamento político religioso que se confronta diante de uma realidade cultural e política se opondo ao imperador Juliano, com relação ao seu posicionamento religioso cristão versus as religiões tradicionais romanas. Nesta época histórica não há como desvincular o discurso político do religioso, tal a trama de interligações neles existentes, bem como, a religião está presente e se expressa por meio da cultura desenvolvida neste momento histórico. Em verdade, Gregório aproveita-se da morte de Juliano e da subida ao trono do imperador Joviano, mais reconciliador, e de seus sucessores, para escrever e apresentar este discurso “Contra Juliano”. O imperador Juliano tinha falecido há pouco tempo, por volta de um ou dois anos no máximo, antes de Gregório apresentar esta obra (Juliano falece em 26 de junho de 363, então com 31 anos de idade). Nesta obra procura contrapor o logos cristão ao logos grego, tentando unir os cristãos em torno de uma causa comum.

Segundo o pensamento de Gregório não nos é possível entender a essência e natureza de Deus, se bem que possamos conhecer sua existência. Defende teologicamente a existência de um só Deus em três pessoas, a santíssima Trindade, portanto, a fé em um Deus uno e trino. Gregório é conhecido e lembrado pela defesa que faz da Santíssima Trindade.

Defende a fé de Nicéia contra os Arianos, deste modo dedica-se também a combater a heresia do arianismo, então fortemente presente em Constantinopla quando para lá se dirigiu, em 379. Enquanto que o arianismo, fundado por Ario no século IV, questionava que Jesus não seria Deus, Gregório propugnava a existência de um só Deus, mas em três pessoas iguais e distintas, a Santíssima Trindade, composta por: Pai, Filho e Espírito Santo.

Silvério da Costa Oliveira.

 

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Eusébio de Cesareia (1) * O autor de "História Eclesiástica"

 


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Eusébio de Cesareia ou Eusebius Pamphili ou Eusébio, amigo de Pânfilo (265-339), atuou como bispo de Cesareia, Palestina. Teve como mestre a Pânfilo, com quem conviveu em Cesareia e escreveu a “Apologia em favor de Orígenes”. Por meio de seus escritos temos os primeiros relatos da história da Igreja e do cristianismo, sendo por tal motivo tido por alguns como o “pai da história da Igreja”, em grande parte devido a sua obra “História eclesiástica”. Leu e estudou a obra de Orígenes, por quem nutria respeito e consideração como mestre. A obra “História eclesiástica” é com certeza um clássico sobre a história da Igreja nos primeiros quatro séculos após Cristo. Junto com “Atos dos Apóstolos”, é a fonte histórica mais consultada para se estudar e entender o período inicial do desenvolvimento do cristianismo. Temos um relato sobre o martírio de cristãos e sobre quem foram os primeiros bispos nas principais cidades em importância na época, bem como também sobre outros pontos históricos relevantes.

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"Eusébio de Cesareia: O pai da história da Igreja".

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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Orígenes de Alexandria (1) * Há um significado oculto na Bíblia

 


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Orígenes de Alexandria ou Orígenes de Cesareia ou Orígenes, o cristão (185-253), também conhecido a sua época pelo apelido de Adamâncio (homem de aço). Autor de uma vastíssima obra literária. Dentre o que conhecemos e dispomos: “Contra Celso” e “Tratado sobre os princípios”. Orígenes tem influência do neoplatonismo e com ele se inicia um diálogo entre filosofia e religião cristã. Sua interpretação particular da Bíblia gerou o que se convencionou chamar de “Origenismo”, doutrina esta que mais tarde no século IV foi condenada e considerada herética pela Igreja. Segundo Orígenes haveria três níveis de leitura para as escrituras: literal (ou físico, corpo), moral (ou psíquico) e espiritual (ou intelectual). Temos em suas obras uma leitura da Bíblia que se faz de modo literal e também alegórica. Busca na leitura e interpretação das escrituras um significado oculto e alegórico em cada passagem, sistematicamente. Defendia a virgindade de Maria e a necessidade do batismo, mesmo em crianças. O cristão é guiado por duas luzes, uma a luz de cristo e a outra a Igreja, que reflete a primeira, do mesmo modo que a lua reflete os raios do sol. A Bíblia é obra de Deus porque os que a escreveram foram inspirados por Deus. Orígenes vê em Pedro o fundador da Igreja e pensa que o que caracteriza o cristão é o pertencimento a esta Igreja. Existiriam duas leis, a dos homens e a de Deus. Cabe seguir a lei dos homens desde que esta não se oponha a lei de Deus, se houver oposição então deve-se seguir a lei de Deus mesmo que para isto se encontre a morte.

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"Orígenes de Alexandria: Por uma leitura da Bíblia literal e alegórica".

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