Professor Doutor Silvério

Blog Ser Escritor

Silvério da Costa Oliveira é Doutor em Psicologia Social - PhD, Psicólogo, Filósofo e Escritor.

(Doutorado em Psicologia Social; Mestrado em Psicologia; Psicólogo, Bacharel em Psicologia, Bacharel em Filosofia; Licenciatura Plena em Psicologia; Licenciatura Plena em Filosofia)


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sábado, 24 de novembro de 2007

Sexo: preservativo / camisinha de Vênus


Por: Silvério da Costa Oliveira.

----- Original Message -----
Subject: Problemas com ereção e camisinha
Olá, Doutor.
Creio que estou precisando de ajuda profissional. É o seguinte: tenho 24 anos e minha parceira possui 22 anos. Eu me masturbo diariamente e meu "membro" funciona bem. Mas existe um probleminha quando estou na intimidade com meu amor. Enquanto estou sendo estimulado e sendo acariciado pela minha namorada consigo ficar excitado e com o pênis ereto. Fazemos inclusive sexo oral um no outro. Não temos do que reclamar quanto às preliminares. A questão é que quando chega o momento de colocar a camisinha, eu "desanimo" e perco ao menos uma parte da ereção. O preservativo parece me desestimular de algum modo. Naturalmente, a penetração é prejudicada em virtude disso e isso acaba afetando negativamente minha vida sexual. Minha namorada se sente péssima por causa disso e se sente frustrada, insatisfeita. E me sinto mal por nós dois. Até hoje, em pouco mais de 2 meses de relacionamento, já conseguimos manter a relação sexual com o preservativo, mas foram ocasiões raras, até mesmo pela dificuldade de manter o dito cujo ereto. No entanto, já chegamos a fazer amor sem preservativo e as coisas funcionaram bem melhor... com mais naturalidade e espontaneidade. A ereção não é comprometida. Ainda assim, compreendo perfeitamente que esse é um terreno perigoso para quem não deseja gerar prole ainda... ou contrair dsts. Conheço a importância da camisinha. De qualquer forma, nós dois somos saudáveis e temos consciência disso tudo.
Ao que parece, o problema todo está em minha mente e eu não sei dizer qual é ele. Esse é um problema que está incomodando muito a gente, uma vez que a penetração é incerta ou dificultosa em tais circunstâncias. Os estímulos e as carícias não são suficientes para deixar a gente feliz de verdade. Gostaria de deixar claro que temos uma intimidade privilegiada e mantemos um diálogo aberto a respeito de sexo.
Outra coisa: eu tenho uma técnica pessoal de me masturbar. Ela consiste em estimular primordialmente a cabeça do pênis. E a grande maioria dos homens se estimula fazendo de todo o corpo do pênis uma "sanfona". Minha mão foca a atenção apenas no começo da pênis, ao invés de fazê-lo descer até sua base e voltar. Aliás, uso apenas 3 dedos para isso. Sempre me estimulei assim e as coisas funcionaram bem. Eu me pergunto se o fato de privilegiar a cabeça do pênis não torna minha genitália menos "sensível" à penetração na vagina. Pensando nisso, fico "bombando" minha namorada por mais tempo e não chego ao clímax com rapidez. A penetração é gostosa, mas consigo chegar ao orgasmo com muito mais eficácia com a masturbação. E se ela estiver me estimulando ao meu lado, a coisa toda dura menos do que 30 segundos.
Outra coisa... ocasionalmente, enquanto estou sendo estimulado, eu "vazo" um pouco pelo pênis. Um líquido transparente de pouca quantidade. Não é a ejaculação propriamente dita, mas é algo inconsciente, natural. Não tenho nada contra isso, mas isso atrapalha um pouco a ereção.
Outro fator: foi com essa mesma namorada com quem perdi a virgindade (ela não era). Portanto, pode-se dizer que tenho uma vida sexual bastante recente. Considero-me uma pessoa de mente aberta, sem paranóia ou "grilos" com a própria sexualidade. Aliás, acho muito recompensador dar prazer sexual à minha namorada, sem necessariamente objetivar algo em troca. Chamo isso de "solidariedade sexual". Por tudo isso, acho uma incoerência esse problema estar acontecendo comigo. E isso está desgastando nossa vida íntima. Tão precoce para mim... e já problemática! Peço ajuda! Preciso de conselhos e orientação, pois continuar assim não dá!
*Como se não bastasse tudo isso, tenho passado por uma difícil temporada em meu relacionamento. Sou muito emotivo e sensível. Certamente, isso não me ajuda na hora de ter a ereção. De qualquer forma, essa problemática já existia antes disso, que é apenas um agravante, provavelmente.
Agradeço desde já sua atenção e colaboração.
Atenciosamente,
“B.M.”

Acima, como de costume, outro dos diversos e-mails que recebo todos os dias. Em casos como o de “B.M.” e sua namorada, cabe a indicação de meu livro de auto-ajuda “Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade”, bem como de meus trabalhos sobre sexo e sexualidade em meu site, a saber: “Catálogo bibliográfico sobre sexo”, “Falando sobre sexo” e “Sexo, sexualidade e sociedade”. Parece-me que o grande problema de “B.M.” reside prioritariamente na falta de informação sobre sua própria sexualidade e isto pode ser corrigido com um leque de leituras apropriadas sobre o tema.
Deixei claro para “B.M.” que existe a possibilidade de ajuda profissional para o seu caso e que existem diversos profissionais em todo o Brasil atuando na área da sexualidade humana e que o problema do uso do preservativo sem perder a ereção e também da ejaculação precoce tem cura. Ele não precisa continuar com o pênis flácido, sem ereção, ou ter uma relação sexual e atingir o gozo em menos de 30 segundos. Informei que eu também atendo como psicólogo clínico em consultório na zona sul do Rio de Janeiro e que poderia lhe dar atenção profissional se este desejasse e estivesse na mesma cidade.
Informei a “B.M.” que a masturbação é algo normal e saudável e que pode propiciar um maior conhecimento de seu próprio corpo e quanto às gotinhas que saem do seu pênis quando ereto e antes da ereção, também é algo normal e cada uma destas gotinhas tem a capacidade de engravidar a mulher se durante a penetração em período fértil.
Sugiro a troca de marca de camisinha, pois, algumas são menores e mais apertadas e outras maiores. Procure uma camisinha mais confortável para uso e sua mulher pode ajudar aprendendo a técnica de fazer sexo oral durante a colocação da camisinha de modo que vocês não parem a estimulação para colocar a camisinha e que a colocação da mesma seja uma grande brincadeira sexual. Existem, inclusive, camisinhas com sabores.
A parte emocional deve ser preparada, pois, se você espera fracassar é o que encontrará pela frente. Nossa mente é semelhante a um computador e o que dizemos ou pensamos é semelhante a um programa ou software que rodamos em nossa máquina mental e que iremos reproduzir em nossas vidas.
Seu relacionamento com esta mulher é bem recente, mas se vocês pretendem continuar juntos há também a alternativa de ambos fazerem exames para DSTs/AIDS para saberem com exatidão que estão limpos e havendo confiança e diálogo mútuo transarem sem camisinha havendo o acordo que em caso de infidelidade de uma das partes esta usará camisinha com a outra pessoa. Claro que isto significa usar outro método anticoncepcional e também total confiança um no outro, além, é claro, dos exames laboratoriais que falei ainda há pouco.
O diálogo aberto é importantíssimo, cabe sempre conversar, falando e ouvindo.
A penetração não é o mais importante de uma relação sexual e as preliminares não precisam ser somente preliminares. Cuidado para não criar um estresse desnecessário ao se ver obrigado a penetrar sua parceira. Deixe a coisa seguir naturalmente sem sentimento de obrigação.
Continuei explicando a “B.M.” que a sua técnica de masturbação é comum a vários homens e não há nada de mais nisto. Se você quiser pode experimentar outros modos de se masturbar para conhecer melhor suas reações, mas lembre-se que sua técnica não é usada somente por você.
Nos homens a cabeça do pênis é a parte mais sensível, enquanto nas mulheres é o clitóris.
Trinta segundos é pouco tempo, o ideal é que você aprenda a ter um controle sobre seu gozo, podendo prolongar a ereção até você desejar o clímax, mas isto não significa que os demais homens o consigam fazer. Nem pouco nem muito tempo.
Uma relação a dois ocorre quando estamos ali para dar e receber prazer, somente dar não é legal.
Sexo bom é que nem andar de bicicleta ou nadar, não nascemos sabendo, mas podemos aprender a fazer bem feito. Com prática e treino aprendemos a nadar e a pedalar de bicicleta e o mesmo ocorre com sexo. Esta é sua primeira parceira e você perdeu a virgindade há dois meses, meu caro amigo, você está começando uma longa jornada de aprendizagem contínua, não desanime, apenas continue aprendendo e se precisar, entre em contato novamente.

PERGUNTA: Qual a sua opinião sobre o caso de “B.M.”? Já conheceu ou soube de alguém que sofresse dos mesmos problemas?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Um comentário:

Marcinha Girola disse...

Realmente, "B.M" ainda tem muito que aprender. Tanto sobre o seu próprio controle quanto a agradar e ser agradado durante uma relação sexual. Eu lembro que minha segunda relação sexual (com o pai do meu filho, porque a primeira, eu nem considero a experiência) foi uma maravilha, tive um orgasmo e tanto. Só fui sentir algo parecido mais de um ano depois. E com o tempo, você conhece a si mesmo, o outro. Com diálogo, é possível deixar claro suas vontades ou particularidades. Muitos homens costumam reclamar que não sentem nada quando usam camisinha, mas às vezes, seu problema está mais na hora de colocá-la, ou porque não dominam a prática, ou porque não recebem qualquer estimulação da parceira.
Muitos homens também costumam se preocupar muito em agradar suas parceiras, e acabam esquecendo do próprio prazer, ou então, como já me aconteceu, um rapaz perdeu o tesão já durante as preliminares... disse apenas que não deveria ter se masturbado antes de sair comigo. Então, a mulher também não deve apenas cobrar, ou pensar que ela não é atraente o suficiente, por isso ele não fica excitado. Nada que mais uns minutos de conversa não distraia a situação e o rapaz tenha tempo necessário para se recompor...