Por: Silvério
da Costa Oliveira.
----- Original Message -----
Subject: Boa tarde
Prezado Prof.
Sei o quanto é ocupado com tantas
atribuições profissionais, mas como foi atencioso respondendo a um e-mail
anteriormente, tomo a liberdade de enviar este para lhe pedir uma orientação,
se possível.
É que estou pensando em transformar uns
textos que tenho escrito, em livro. Nada científico, simplesmente uma história,
que não chega a ser uma biografia, mas algo vivido que quero registrar e talvez
editar.
Neste caso, não sei nada à respeito dos
caminhos a tomar.
Como publica muitos livros, penso ser uma
pessoa boa para me orientar.
Dúvidas:
Editoras a procurar
Quando procurar
Como confiar na garantia dos direitos
autorais. Penso que terei que enviar o material para eles darem uma lida, e
como faço para ter esta garantia.
Estou digitando em word, tem outro programa
para eu formatar? O Acrobat só abre na Net?
Grata “M.C.”
----- Original Message -----
Subject: Re: Boa tarde
Muito obrigada pela atenção e orientações.
Tenho dificuldades em acessar a internet,
pois moro num sítio e uso linha discada. mas posso tentar participar desta
comunidade.
Já entrei no site e adquiri os livros e
artigos, os quais já estou lendo e usufruindo dos conhecimentos contidos.
Vou também observar os formatos para
composição dos seus livros e me basear neles.
Valeu
Abraços “M.C.”
----- Original Message -----
Subject: Bom dia
Prezado professor
Tenho lido seus livros e muito tem
acrescentado ao meu conhecimento.
Estou escrevendo meu livro. Confesso
estar bastante insegura, tímida talvez, pois nunca tive esta intenção e
nem sei se tenho potencial para tanto, mas resolvi arriscar e investir.
Pensando bem tem tanta coisa ruim que faz sucesso, que nunca se sabe o que vai
agradar ou não. Primeiro quero minha satisfação depois a aprovação de outros
pois se puder conciliar boas vendas do exemplar será muito bom neste meu
momento de vida.
Suas orientações são preciosas. Entrei no
site e o local mais próximo é o Rio de Janeiro. Posso enviar por correio ou
entregar pessoalmente.
Veja se entendi direito: Escrevo o livro,
todo com as regras, como se faz com monografia. Depois de tudo OK, peço revisão
de alguém. Envio então uma cópia que pode ser xerox, encadernada. Pago a taxa,
preencho as fichas e confirmo tudo.
Depois disto, busco editoras que se interessem
em editar o livro. Aí é que ele terá formato realmente de livro, com capa legal
e tudo mais. Neste caso é a editora que cuida de poder reproduzir o livro com a
autorização deste órgão.
Seria isto????
Muito obrigada
“M.C.”
Para quem está
querendo ser escritor, como “M.C.”, cabe a indicação que participe deste blog
ativamente, pois, o blog “Ser Escritor”
www.doutorsilverio.blogspot.com foi elaborado justamente para atender a
pedidos como este de “M.C.”, também sugiro que a pessoa vá ao meu site e baixe
os livros e quatro catálogos bibliográficos de minha autoria no formato livro
eletrônico, em PDF. A pessoa entrando em contato por e-mail terá seus
questionamentos respondidos e será também bem vinda em meu perfil no Orkut e na
comunidade do Orkut “Eu li os livros do Dr Silvério”. Eu procuro deixar as
pessoas à vontade para me escreverem e falarem comigo e na minha primeira
resposta aos e-mails recebidos procuro deixar isto evidente.
Este blog foi
montado tendo em mente pessoas como “M.C.” que com relativa freqüência me
procuram sobre a arte de escrever, nisto, cabe lembrar e encaminhar o leitor
para nosso post sobre os objetivos deste blog, em verdade, nosso post
inaugural.
Sejam todos
bem vindos! 15/10/2007 (segunda-feira)
Falei a “M.C.”
que ficava feliz pela mesma estar lendo e gostando de meus livros. Quanto ao
seu novo livro, penso que muito lhe será útil minha proposta de montar um blog
e uma comunidade para discutir este tema, dando dicas de como escrever e
publicar.
Uma das
primeiras dúvidas de “M.C.” se dá com relação a quais editoras procurar, pois
muito bem, cabe aqui uma análise do livro que escrevemos, sua temática
principal e a partir daí, verificar nas livrarias quais editoras estão
atualmente publicando livros de autores nacionais que abordem tal tema. É muito
importante encaminhar os originais para editoras que estejam previamente
interessadas ou que tenham uma linha que cubra a temática de nosso livro. Uma
editora de livros didáticos pode simplesmente não se interessar e recusar sem
ler um romance, por exemplo.
Sugiro aos
candidatos a escritores que freqüentem eventos na área e um dos principais é a
Bienal do Livro. Tanto na Bienal do Rio de Janeiro, como também na de São
Paulo, poderá obter junto ao estande “informações” um livro com a relação de
todas as editoras participantes, sua área de atuação, endereços e telefones,
etc. Sugiro a compra deste livro que deverá ser usado para facilitar a escolha
da editora para a qual encaminhar o exemplar. Procure pelo “Catálogo oficial”, nele você encontrará:
1- Relação dos expositores por ordem alfabética, 2- Relação dos expositores por
obra.
Outra dúvida
de “M.C.” é quando procurar a editora. Primeiro cabe pesquisar sobre o tema e
aqui quero indicar algumas postagens anteriores que considero fundamentais para
o entendimento do que seja uma pesquisa. Todo bom escritor é um bom
pesquisador, pois, este deve saber mais do que qualquer outra pessoa sobre o
seu tema, bem como deve conhecer as normas aplicadas a arte de escrever,
produzindo trabalhos. Pensando nisto, encaminho o leitor para os posts onde já
abordamos esta temática.
O problema
22/10/2007 (segunda-feira)
Etapas
importantes em uma pesquisa – Hipóteses 23/10/2007 (terça-feira)
Exemplos de
tema/assunto, problema e hipótese 29/10/2007 (segunda-feira)
Métodos de
pesquisa em psicologia 1: Observação naturalista ou observação de campo ou
observação direta (três nomes para um mesmo método) 5/11/2007 (segunda-feira)
Métodos de
pesquisa em psicologia 2: Testes 6/11/2007 (terça-feira)
Métodos de
pesquisa em psicologia 3: Método experimental e variáveis em pesquisa
científica 7/11/2007 (quarta-feira)
Métodos de
pesquisa em psicologia 4: Método clínico ou estudo de casos ou histórico ou
case-history ou histórico de caso (cinco nomes para
um mesmo método) 8/11/2007 (quinta-feira)
O uso dos
métodos de pesquisa em minha Tese de Doutorado 12/11/2007 (segunda-feira)
A trajetória de uma pesquisa científica 13/11/2007
(terça-feira)
A trajetória
de uma pesquisa científica: O projeto de pesquisa científica 14/11/2007
(quarta-feira)
Paradigmas na
ciência 19/11/2007 (segunda-feira)
Objetivos de
uma pesquisa científica 20/11/2007 (terça-feira)
Princípios que
norteiam a pesquisa 21/11/2007 (quarta-feira)
Projeto de
pesquisa 22/11/2007 (quinta-feira)
Fazendo uma
pesquisa científica 26/11/2007 (segunda-feira)
Uma nota sobre
a bibliografia 27/11/2007 (terça-feira)
Resumo e
comentário crítico 28/11/2007 (quarta-feira)
Comentários
sobre a apresentação de um projeto de pesquisa 29/11/2007 (quinta-feira)
Sobre a ABNT
3/12/2007 (segunda-feira)
Endereços da
ABNT 3/12/2007 (segunda-feira)
Relação das
normas brasileiras de documentação – ABNT 3/12/2007 (segunda-feira)
Dedução e
indução 13/12/2007 (quinta-feira)
Ainda
respondendo a pergunta de “M.C.” sobre quando procurar a editora, primeiro cabe
realizar vasta pesquisa sobre o tema de nosso futuro trabalho, de modo a
conhecer o mesmo melhor que qualquer outro, depois da pesquisa será o momento
de fazermos um projeto ou esquema do livro que será escrito, ordem dos temas,
capítulos, etc. feito isto, então escrevemos e depois corrigimos (eu realizo
cinco correções, como já mencionado em outro post). Quando o trabalho estiver
pronto, corrigido e tendo efetuado o registro nos direitos autorais, aí sim
será o momento de encaminhar para as editoras que foram previa e cuidadosamente
escolhidas.
Existem dois
caminhos, um é a publicação de livro eletrônico e-book como os que você está
lendo de minha autoria. O outro caminho é a publicação em papel por editoras
convencionais. Vamos por partes aqui, você pode optar por publicar cedendo os
direitos autorais a uma editora em troca de uma porcentagem do valor das
vendas, normalmente dez por cento do preço de capa, ou pode optar por uma
edição independente. Se você opta por uma edição independente poderá fazê-lo no
papel ou por meio eletrônico, mas em ambas formas precisará ter determinados
cuidados, como, por exemplo: apresentar o trabalho na formatação correta e
livre de erros de qualquer tipo; fornecer um bom prefácio escrito por um
profissional da área de sua obra e que apresente ao público sua obra
conjuntamente com o autor e o tema abordado; fazer o registro nos direitos
autorais na Fundação Biblioteca Nacional – FBN; Providenciar junto ao
escritório próprio da FBN o International Standard Book Number – ISBN.
Outra pergunta
feita por “M.C.” se dá no sentido de saber qual programa de computador usar e
como formatar seu trabalho. Para melhor desenvolvimento desta temática, sugiro
dois posts anteriores onde abordei justamente este assunto.
Como escrever
e apresentar 1: Trabalhos acadêmicos 17/12/2007 (segunda-feira)
Como escrever
e apresentar 2: Livro 18/12/2007 (terça-feira)
Por enquanto,
como “M.C.” ainda está escrevendo seu livro, sugiro que faça-o da forma que
mais lhe agradar (manuscrito, máquina de escrever, etc.) mas no final o coloque
todo digitado em um programa de processamento de texto do seu agrado e que pode
muito bem ser o Word da Microsoft.
De qualquer
modo, a fase na qual “M.C.” está neste momento é a fase de escrever seu livro,
concentre-se nisto e faça do modo como quiser. Nada te impede de fazer
manuscrito ou em máquina de escrever, por exemplo. Quando “M.C.” estiver com seu
livro escrito e terminado, aí sim, se “M.C.” não tiver optado por tal meio
desde o início, será o momento de apresentar tudo digitado no Word ou outro
programa de processamento de texto.
Você domina
bem informática? Caso afirmativo eu iria sugerir fazer o texto no Word, passar
para o PageMaker e para o Aclobat e eu lhe daria as especificações técnicas
para que você pudesse saber qual o número de páginas após pronto. Meus livros
eletrônicos que “M.C.” está lendo foram digitados no Word e nele corrigidos exaustivamente
e depois passados para o Pagemaker, no qual fiz todas as margens e o formato
que você vê e imprime, depois passei para o Aclobat no qual produzi estes
arquivos pdf que “M.C.” salvou e esta lendo.
Ainda seguindo
pelo questionamento proposto por “M.C.”, temos a questão levantada sobre como
confiar na garantia dos direitos autorais e como obter tal garantia antes de
enviar o livro para as editoras.
Uma etapa importante
são as diversas revisões do texto, feitas por você e também por outras pessoas.
Quando estiver satisfeito com o texto de seu livro, quando acabar com os erros,
será o momento de fazer a cópia definitiva e encaminhar para os direitos
autorais e só depois para as editoras.
Jamais
disponha o seu material na Net ou o envie para uma editora sem antes fazer o
depósito legal de uma cópia nos direitos autorais. Para maiores informações
consulte o site da FBN e veja qual o lugar mais próximo de onde mora, sua cidade
e como proceder.
Quanto aos direitos autorais e a possibilidade de plágio,
inclusive em trabalhos acadêmicos a partir de textos publicados por editoras
convencionais ou na Internet, irei agora traçar algumas considerações.
Sou escritor, autor de nove livros e quatro catálogos
bibliográficos e a partir deste ponto de vista afirmo que realmente não há
ofensa maior a um escritor do que ser plagiado. A única coisa que nós
escritores exigimos como direito fundamental é que nosso nome e obra sejam
citados conjuntamente com nosso texto. O nome correto para o plágio é roubo e
quem o faz é ladrão.
Para minimizar isto, atualmente, os seis livros que dou
gratuitamente em meu site estão no formato livro eletrônico em pdf, de modo que
a pessoa pode ler, salvar, imprimir, mas não pode copiar ou recortar para colar
em outro texto. Também passei a assinar todas as minhas contribuições em meu
próprio blog "Ser Escritor" e mesmo contribuições com comentários a
outros blogs (vide abaixo a sempre presente assinatura).
Penso que no tocante a vida acadêmica há uma aceitação e
conivência por parte dos professores, que os fazem partícipes do roubo. Ao
pedir um trabalho a um aluno, fica-nos claro se o trabalho não foi feito pelo
mesmo em virtude das características do trabalho e do aluno. Quanto a Internet,
se o professor se sentar à frente de um PC e digitar algumas palavras chave
sobre o trabalho, provavelmente encontrará o texto de onde foi retirado, pois
terá acesso ao mesmo conteúdo do aluno.
Sou professor e por uma questão de ética afirmo que não há
como avaliar um trabalho plagiado e como não é possível, a nota é ZERO sem
apelação de quem quer que seja. O que vejo, no entanto, é que os professores,
quando reconhecem que o trabalho não foi feito pelo aluno, podem até dar uma
nota baixa, mas não dão zero, logo, tais professores não têm ética alguma e são
tão ladrões quanto os alunos que fazem o plágio.
Todos os meus textos são protegidos por registro nos
direitos autorais e eu não me incomodo de entrar na justiça para processar
algum safado. No entanto, minha maior preocupação se dá, como já exposto, pelo
uso indevido de meus trabalhos nos meios acadêmicos, quanto à edição, penso ser
muito improvável que uma editora aja de má fé neste sentido, no entanto, aqui
cabe a primeira lei de Murphy: “Se algo puder dar errado, dará! E na pior hora
possível.” Com isto quero dizer que você deve tomar todas as medidas
necessárias para que nada de ruim ocorra e depois poderá relaxar e ficar
tranqüilo.
E aí vai uma
questão fundamental, não somente para “M.C.”, mas também para você, amigo
leitor: Sobre qual é o tema de seu livro?
Se seu
objetivo é escrever, como no caso de “M.C.” cabe a indicação de leitura de
alguns posts fundamentais onde abordo tal temática.
O sonho de ser
escritor 16/10/2007 (terça-feira)
Sobre o que
escrever 17/10/2007 (quarta-feira)
Ser escritor é
uma profissão desvalorizada? 18/10/2007 (quinta-feira)
Escritores são
camundongos? 19/10/2007 (sexta-feira)
O sucesso
literário 24/10/2007 (quarta-feira)
Imortalidade
25/10/2007 (quinta-feira)
Escritor não!
Historiador e pesquisador. 26/10/2007 (sexta-feira)
O caminho para
a fama e a fortuna 2/12/2007 (domingo)
O que o leitor
lê 4/12/2007 (terça-feira)
Imagens do
autor 10/12/2007 (segunda-feira)
Um quase
escritor, um excelente personagem 11/12/2007 (terça-feira)
Lapidando a
pedra 12/12/2007 (quarta-feira)
Escrevendo um
livro 7/1/2008 (segunda-feira)
Nós,
escritores! 8/1/2008 (terça-feira)
Além disto
tudo, cabe lembrar que um escritor tem um determinado público leitor e estamos
sempre escrevendo para alguém que irá nos ler, daí, cabe uma preocupação toda
especial com nossos leitores. Neste blog, publico também diversos e-mails não
identificados de meus leitores, os quais trazem questionamentos diversos sobre
os temas abordados por mim em meus livros. Este procedimento tem um objetivo
duplo, pois, outros leitores de meu blog podem estar passando por situações
semelhantes às vivenciadas pelos que me encaminharam e-mails e pela leitura dos
referidos e-mails de meus leitores e de meus comentários poderão encontrar,
também, explicações adequadas para o que estejam vivenciando, além de
perceberem não estarem sozinhas. O outro objetivo encontra-se junto aos que
querem ser escritores, pois, podem observar como pode se dar esta relação autor
/ leitor e o quanto nossas palavras podem ter efeito na vida de nossos
leitores.
PERGUNTA: O
que é fundamental para ser escritor?
Prof. Dr.
Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os
Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de
ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)
2 comentários:
Ler, escrever, auto-avaliar, auto-criticar, pesquisar, observar, ter muitos amigos críticos e desconhecidos também. É praticamente fundamental também, ter um dicionário, mesmo que tudo seja possível pesquisar na internet. Minha bisavó tinha uma vizinha, não sei bem qual era o parentesco, e ela era professora, mas na época que eu passava as férias na casa dela, a mulher já tinha falecido. Ela tinha muitos livros, e minha bisavó, ou meu bisavô pegaram os livros dela para eu brincar de "escolinha". Depois de uma idade, meus bisavós me deram vários desses livros pra eu levar pra casa. Já levei todos para uma biblioteca, pois não eram da área de meu interesse, exceto um. Que tenho até hoje e volta e meia ele está em cima da escrivaninha: um dicionário de idéias afins. Sempre estou lendo meus textos anteriores, para não repetir muito as mesmas palavras, ou usar "clichês". E nada melhor do que usar e aprender tantos sinônimos para a mesma coisa, ou enriquecer as poesias com outros verbetes.
E nada melhor, do que conhecer tudo que existe na área sobre o que se escreve, ou sobre os estilos daquilo que se propõe a escrever, para não passar vergonha com coisas muito simples. Um dia, um aluno e amigo estava perguntando sobre o que era o meu livro, e começou a contar que ele havia escrito uma poesia, mostrando com os dedos na mesa o comprimento das linhas e enumerando a quantidade das mesmas. E como se não bastasse, estava todo cheio contando que até leram numa rádio da cidade, que vez ou outra, alguém ligava pedindo pra repetir. Quando eu disse que era um amontoado de clichês e soava piegas, ele perguntou o que era isso? Clichês e piegas. Respondi e ele ainda me perguntou se isso existia mesmo no dicionário.
Penetrar em um universo desconhecido é sempre um grande desafio. E publicar um livro parece que é um destes... Creio que é de extrema relevância quando estamos diante de algo desconhecido obter o máximo de informações possíveis, sejam elas pelos meios formais e também pelos canais informais. E estar preparado para se lançar em diversas tentativas e erros e o mais importante aprender com os erros.
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