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Anselmo da Cantuária (2) * Proslogion Argumento a priori Argumento ontológico

 


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Anselmo (1033-1109) da Cantuária ou Anselmo de Aosta ou Anselmo de Bec foi monge da ordem beneditina e pode ser considerado como o primeiro grande escolástico e seu pensamento e obra marcou profundamente o século XI. É considerado santo pela Igreja Católica Apostólica Romana e sua festa litúrgica ocorre todo dia 21 de abril. Dentre suas principais obras podemos citar: “Monológio” (Monologion), “Proslógio” (Proslogion), “Os diálogos sobre a verdade”, “Libre arbítrio”, “A queda do diabo”, “Por que Deus foi feito homem?”, “Sobre a concepção virginal e o pecado original”. Anselmo é conhecido por apresentar a teoria da satisfação da expiação ou redenção, pela qual, Jesus, o filho de Deus, teria redimido o pecado original que estava presente em todos os humanos. Anselmo também é conhecido pelas quatro provas a favor da existência de Deus baseadas em uma visão a posteriori e da prova a priori apresentada no argumento único ou como hoje convencionou-se chamar, ontológico. São um total de cinco provas. 1- Já que há gradação de bem, tem de haver um bem absoluto que sirva de mensuração. 2- Graus diversos de perfeição implicam na existência de uma máxima perfeição, ou seja, Deus. 3-Todas as coisas têm valores diferentes dentro de uma escala que vai de valores inferiores a superiores, logo, tem de haver um valor absoluto. Deus é o valor absoluto. 4- Qualquer coisa se origina de algo ou de nada. Nada surge do nada, logo, Deus existe como causa primeira. Já por sua vez no “Proslógio”, Anselmo irá demonstrar a necessidade de Deus por meio do argumento de Anselmo ou Argumento único. Muito importante em Anselmo é a formulação do chamado “argumento de Anselmo”, como então era conhecido na Idade Média, ou do argumento ontológico, como passou a ser conhecido após Kant, pelo qual se podemos conceber em nossa mente um ser tal que não se possa pensar maior, este tem de existir na realidade, pois, caso contrário, outro ser com as mesmas características e que viesse a existir fora de nosso pensamento seria mais perfeito, pois este existiria e o outro não. Anselmo se opõe ao nominalismo afirmando que os universais são reais na mente de Deus, são reais nas coisas nas quais participam desde que houve a criação e são reais em nós por meio dos conceitos presentes em nossa mente. Anselmo prossegue uma tradição de pensamento iniciada com Agostinho de Hipona, na qual se crê para saber racionalmente, toda investigação por meio da razão e filosofia tende a clarificar e aprofundar a verdade revelada. A fé é o ponto de partida e pressuposto básico da investigação racional, mas cabe à razão buscar o entendimento da fé. A razão em Anselmo fica sempre na dependência da fé a qual é subordinada. A autoridade máxima indiscutível será sempre a palavra revelada e não a razão.

Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:

"Anselmo da Cantuária: A demonstração da existência de Deus por meio da razão".

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