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Juan Escoto Eriúgena (1) * Ninguém entra no Céu a não ser pela Filosofia

 


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Juan Escoto Erígena (810-877) ou Jean Scot Erigène ou Juan (João ou John) Escoto Eriúgena ou Johannis Scotus Erígena ou Johannes Scotus Eriugena, também conhecido como o “mestre da Renascença Carolíngea”. Juan Escoto Erígena poderia ser traduzido para o português como “João escocês nascido na Irlanda”. Em Paris atua como professor e também exerce papel significativo dentro da corte de Carlos, o calvo (823-877), tendo ali escrito e traduzido do grego para o latim, diversas obras, dentre as quais a tradução dos escritos de pseudo-Dionísio, o areopagita, obras de Gregório de Nissa, e Máximo, o confessor. Sofre influência do neoplatonismo, dos padres gregos e em particular de Orígenes. Tudo que se conhece deste pensador fica restrito ao período em que este esteve na corte de Carlos, o calvo, sendo desconhecido o que fez antes e o destino que teve após o falecimento de Carlos e sua saída da corte. Alguns comentadores o consideram um precursor e iniciador da Escolástica, por sua independência ao tratar temas teológicos e filosóficos e pela importância que terá no século IX, onde desponta como basicamente o único pensador original do período e que apresenta também um sistema coerente e amplo dentro do qual seu pensamento é elaborado. Muitos comentadores datam a Patrística como terminando no século VIII e a Escolástica começando no século XI, o que faz com que os séculos IX e X fiquem de certo modo vazios de expressão no pensar europeu, de fato, Juan Escoto Eriúgena há de ocupar um lugar de destaque neste período histórico e sua obra apresenta a elaboração de um sistema, estando, com certeza, a frente de seu tempo e o marcando fortemente por meio de sua presença e obra. Sua principal obra é “Periphyseon” ou “Da divisione naturae” (Da divisão da natureza), composta por cinco livros escritos entre 862 e 866, apresentada no formato de um diálogo entre mestre e discípulo, foi condenada como herética pelo concílio de Sens em 1225 e o papa Honorio III ordenou que todas as cópias da mesma fossem levadas a Roma para serem queimadas. Também importante é sua obra “De divina praedestinatione” (Sobre a predestinação divina), de 851, esta última foi condenada como herética pelos concílios de 855, 859 e 1050. Em Juan Escoto Eriúgena o problema da relação da fé com a razão volta a ser abordado e entende que ambas são complementares. A fé atua como princípio e fonte primordial e a razão atua como um indispensável auxiliar para o humano conseguir entender a verdade proposta pela fé e revelação. Entende que uma vez que razão e fé são provenientes de Deus, não é possível haver contradição entre ambas, mas se ocorrer conflito, então a fé prevalece sobre a razão. Nele não encontramos uma separação entre filosofia e religião cristã, afirmando que: a verdadeira filosofia não é senão a verdadeira religião e, a verdadeira religião não é senão a verdadeira filosofia. E em uma referência à frase escrita na entrada da escola de Platão, modifica-a e adota que: Ninguém entra no céu a não ser pela filosofia.

Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:

"Juan Escoto Eriúgena: O mestre da Renascença Carolíngea".

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