Professor Doutor Silvério

Blog Ser Escritor

Silvério da Costa Oliveira é Doutor em Psicologia Social - PhD, Psicólogo, Filósofo e Escritor.

(Doutorado em Psicologia Social; Mestrado em Psicologia; Psicólogo, Bacharel em Psicologia, Bacharel em Filosofia; Licenciatura Plena em Psicologia; Licenciatura Plena em Filosofia)


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sábado, 3 de julho de 2021

Gregório de Nissa: A filosofia atua para melhor entendimento da fé

 Por: Silvério da Costa Oliveira.

 Gregório de Nissa

 Gregório de Nissa (335-395), nasce em Cesaréia, Capadócia e vem a falecer em Nissa, Capadócia, atual Turquia. Atuou como Bispo em Nissa e posteriormente em Sebaste. Na Igreja Católica Apostólica Romana sua festa litúrgica ocorre dia 9 de março. Atuou também como professor de retórica no período em que esteve casado e antes de passar a se dedicar exclusivamente à Igreja. Uma de suas mais importantes obras é “Grande catequese” e também cabe destaque à obra “Contra Eunômio” e a obra “Sobre a virgindade” que trata de questões referentes à Maria, dentre outras obras importantes e interessantes. Como outros autores deste período, não há certeza plena sobre dados biográficos básicos e em parte os comentadores se baseiam na tradição. Estas incertezas vão desde a data de seu nascimento e morte, até quem foi sua esposa, se o relacionamento com a esposa terminou por terem se separado em virtude de uma maior adesão à Igreja ou se pelo falecimento da esposa e em decorrência deste fato veio Gregório a se dedicar mais a Igreja, e ainda se teve ou não filhos com sua esposa ou se nunca foi casado, não tendo relacionamentos com mulheres e preservando a virgindade. Em suma, pouco ou quase nada sabemos com total confiabilidade da vida cotidiana de Gregório e outros deste período histórico, mas podemos nos basear na tradição que chegou a nós, desde que desconfiemos que possa não ser a verdade.


 

Combateu as heresias de sua época, dentre as quais o arianismo. Lembremos que o arianismo propunha que só há um Deus, negando a divindade de Jesus e do Espírito santo. Para os arianos Cristo poderia ser superior a nós humanos, mas não seria constituído da mesma substância de Deus Pai. Teve Gregório, também, grande destaque no Concílio de Constantinopla de 381, na defesa das teses doutrinárias de seu grupo, e no afastamento da doutrina ariana do seio da Igreja.

Além de seu irmão (Basílio) sofreu influência de Orígenes e Platão, este último por meio do neoplatonismo. Defende o uso da filosofia associado à teologia, mas argumenta que a antiga filosofia greco-romana, afastada da palavra revelada é estéril e infrutífera. Alguns comentadores destacam que após Orígenes foi Gregório de Nissa quem melhor unificou a filosofia com a teologia e alguns o veem como um marco neste tocante até a aparição de Agostinho, como também é entendido por alguns comentadores como sendo, em virtude do uso simultâneo de argumentos de fé e razão para defender e explicar questões de teologia, comparado a Tomás de Aquino, claro está, levando-se em conta a diferença no tempo histórico entre ambos autores. Há um consenso entre os comentadores que Gregório de Nissa superou os outros dois capadócios quanto ao seu desempenho místico teológico, mesmo que não o tenha feito no tocante à administração da Igreja empreendida por seu irmão Basílio ou a retórica exercida por Gregório de Nazianzo.

Cabe destacar que conjuntamente com Gregório de Nazianzo e Basílio de Cesaréia, seu irmão mais velho, Gregório de Nissa é conhecido por ser um dos três de Capadócia.

Fé e conhecimento seriam para Gregório de Nissa coisas distintas, sendo que a fé tem superioridade ao conhecimento. Deste modo, cabe à filosofia ajudar a tornar disponível o conhecimento que favoreça o melhor entendimento da fé, demonstrando, por exemplo, como é evidente a existência de Deus.

Dentro de sua doutrina sobre a Santíssima Trindade, defende o dogma da unicidade de Deus simultânea a sua Trindade. Defende, também, a divindade do Espírito Santo, o qual procede do Filho, podendo ser chamado, também, de “Espírito de Cristo”.

Defende que Jesus Cristo possui duas naturezas, mas uma só pessoa. Nele não há uma pluralidade de Cristos e sim a união entre homem e divindade.

Destaquemos, também, que Gregório de Nissa apresenta uma visão antropológica muito interessante, na qual propugna que o humano é a síntese e a imagem de todo o universo, mas que sua maior grandeza provém de ser a imagem e semelhança de Deus e de ter recebido o Verbo de Deus em sua natureza.

 Silvério da Costa Oliveira.

 

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.

Site: www.doutorsilverio.com

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