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O Helenismo (2) * Academia, Liceu, NeoPitagorismo e Ecletismo

 


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 Academia, Liceu, NeoPitagorismo, Ecletismo

 

Academia

A Academia fundada por Platão, em 387 a.C. ou próximo desta data, após a morte deste, continuou a formar novos filósofos e em determinado momento de sua história passou a ser conhecida por Nova Academia, aproximando-se teoricamente do ceticismo e, posteriormente, em outro momento histórico,  assume uma postura eclética. Dentre os autores antigos, encontramos algumas divisões possíveis em torno da época histórica da Academia, que variam de duas (Cícero), três (Diógenes Laércio) a cinco (Sexto Empírico), todas iniciando com o fundador, Platão.

Trata-se da primeira escola ou universidade organizada no sentido de ser um espaço de troca de conhecimento, onde, apesar de não haver um currículo formal, tínhamos a presença de mestres e alunos mais ou menos experientes nas questões filosóficas. Inicialmente ali tínhamos o estudo das ideias de Platão, posteriormente houve uma evolução onde prevaleceu uma abordagem cética e probabilística e, por fim, em uma última fase, adotou-se uma abordagem eclética contra um inimigo comum à Academia e ao Estoicismo, o ceticismo. Das questões estudadas por Platão, a Academia evoluiu para um interesse mais voltado para questões morais e éticas sobre o bem viver e a felicidade, abandonando as bases metafísicas propostas por Platão, como, por exemplo, o mundo das ideias.

 

Liceu

A termo “Liceu” designa a Escola filosófica fundada por Aristóteles, em 335 a.C., cujos membros se reuniam no local, onde tínhamos um bosque consagrado a Apolo Lykeios (Lyceus), de onde é provável que se origine o nome, um templo dedicado ao deus Apolo Liceu. Também conhecida como Escola Peripatética. Os sucessores se mantiveram afastados das discussões entre Acadêmicos e Estoicos, mas também participaram da tendência eclética. A Escola peripatética sempre demonstrou uma clara preferência empírica e não dialética e especulativa como observamos na Academia.

O ensino ministrado no Liceu pode ser resumido em algumas teses defendidas por Aristóteles, visando a conduzir o humano à obtenção da felicidade. A educação tem como objetivo guiar o humano ao longo de sua vida a partir do ensino de conceitos úteis e necessários a vida prática e também o ensino da virtude moral.

 

NeoPitagorismo

Com o neopitagorismo temos um retorno parcial ao pensamento presente na Escola Pitagórica, em particular o misticismo e orfismo, a defesa da imortalidade da alma e de sua reencarnação, uma relação harmônica com o cosmos e uma atitude de oposição ao materialismo. Também muito importante a noção presente de desejo de união mística com o divino.

 

Ecletismo

Em filosofia entendemos por ecletismo uma abordagem teórica que teve início na Antiguidade, caracterizando-se pela justaposição de teses e argumentos provindos de distintas Escolas filosóficas, criando por tal modo, uma visão de mundo ou cosmovisão pluralista e multifacetada sobre os temas em pauta. A ideia básica é que se possa escolher dentre as diversas doutrinas provenientes de Escolas filosóficas diferentes, as que sejam percebidas como a melhor em determinado assunto particular, seja este teórico ou prático. Pelo ecletismo se busca, portanto, a conciliação entre teorias distintas e por vezes antagônicas entre si, buscando sempre o que aparente ser o melhor diante do problema ou realidade que se nos apresenta naquele momento. Tenta-se desta forma conciliar teorias que são em diversos pontos opostas, buscando a harmonia e se opondo ao dogmatismo e radicalismo. Quem primeiro usou o termo e com ele se referiu a uma Escola Eclética foi Diógenes Laércio (180-240 d.C.).

O Ecletismo teve uma boa acolhida em Roma, sendo proveniente dali um dos ecléticos mais conhecidos, Cícero (106 a.C. - 43 a.C.). Os romanos não tinham um gosto ou preferência para a filosofia especulativa e teórica e por seu modo de vida, buscavam sempre algo prático, donde a boa acolhida pela abordagem eclética em filosofia, buscando o que de melhor fora produzido pelas distintas Escolas e movimentos filosóficos do passado, para com isto compor uma nova e mais completa filosofia, adequada às questões e problemas com os quais se deparavam.

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"Escolas filosóficas do mundo helênico".

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