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O Helenismo (1) * Introdução à filosofia grega e romana do mundo helênico

 


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 Houve um momento histórico em que Atenas teve hegemonia política, econômica e cultural por sobre as demais cidades Estado gregas. A filosofia e cultura grega tiveram ali um grande desenvolvimento. Posteriormente, Alexandre (356-323 a.C.), O Grande, rei da Macedônia, continuando o trabalho de seu pai, Felipe II (382-336 a.C.), há de conquistar não somente toda a Grécia, mas também todo o mundo conhecido da época (Além dos gregos, o oriente, Egito), chegando até a Índia onde travou algumas batalhas. Aluno de Aristóteles (384-322 a.C.), conhecia a filosofia e a cultura grega e teve a preocupação de levar esta mesma cultura para os países conquistados, criando uma integração cultural entre os diversos povos, capitaneada pela língua e cultura grega, ao que foi chamado de Helenismo.

Há quem delimite o helenismo como começando em 323 a.C. com a morte de Alexandre e terminando com o apogeu total do Império Romano sobre o antigo império, então fragmentado, de Alexandre, com a batalha de Leucopetra em 146 a.C. ou com a batalha de Actium, em 31 a.C., na qual Octavio Augusto conquista a cidade de Alexandria, Egito.

O historiador alemão Johan Gustav Droysen (1808-1884), conhecido por sua obra “Geschichte des Hellenismus” (História do Helenismo, em três volumes)” e “Alexandre, o Grande”, 1883, é o responsável por cunhar a expressão “helenismo” para se referir a este período histórico. O termo “helenismo” faz referência ao termo “Hélade”, pelo qual os gregos antigos entendiam o conjunto formado por todas as cidades-Estado gregas, deste modo, os gregos antigos se auto-intitulavam “helenos”. A palavra “helenismo” também faz referência a falar grego e partilhar de toda a cultura e valores gregos.

O império conquistado por Alexandre abrangeu uma vasta região, que ia do sul da Europa, passando pelo Egito, Ásia Menor, planícies iranianas até chegar à Índia, e nele Alexandre sempre se preocupou por integrar a cultura grega com a dos povos conquistados, construindo novas cidades, templos, ágoras, ginásios, bibliotecas e casando seus oficiais com mulheres da região. A influência cultural foi ampla, pois, atingiu o comércio, a economia e a política, dentre diversos outros segmentos, envolvendo não somente uma classe ou grupo social, mas a população envolvida nas mais diversas atividades que de algum modo se relacionavam com algum tipo de troca entre os povos.

Desde a morte de Platão, a Academia teve sua direção passada de mestre para mestre, mantendo a tradição. Durante a primeira guerra Mitridática, contra os romanos, que teve início em 88 a.C., temos que Sula sitiou e conquistou a cidade de Atenas em 86 a.C., vindo nesta ocasião a destruir fisicamente a Academia, mas o terreno onde a mesma fora construída continuou a ser usado pelos mestres e alunos até o ano de 529 d.C., quando por ordem do então imperador Justiniano, do Império Romano do Oriente, foi definitivamente fechada, pondo fim ao último baluarte da cultura helênica, ainda vinculada aos deuses gregos e as musas inspiradoras. Sua finalidade era cultural, também de caráter jurídico e religioso. Era o fim de uma era e a vitória dos sacerdotes da nova religião, o cristianismo.

Neste período, da morte de Aristóteles (322 a.C. – século IV a.C.) até o fechamento da Academia (529 d.C. – século VI d.C.), temos desde o início, e presente nos principais movimentos e escolas filosóficas, duas bases fundamentais nas quais mais tarde se erguerá o cristianismo, a partir do século I d.C., refiro-me aos conceitos de universalismo e de interioridade.

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"O Helenismo: Introdução à filosofia greco-romana".

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