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Escritor não! Historiador e pesquisador.

Por: Silvério da Costa Oliveira.

O escritor, antes de ser escritor, é um pesquisador. Aquele que escreve precisa dar veracidade e plausibilidade a sua narrativa, a sua história, e neste contexto precisa de informações confiáveis e isto o torna obrigatoriamente um pesquisador, pois, busca o contexto de sua história em diversas histórias paralelas, reais ou fictícias.
Estamos hoje no século XXI, mas se o escritor se propõe a escrever uma história que se passa no século XIX, precisará realizar extensa pesquisa sobre os costumes da época, as roupas, as crenças, a cultura, o modo de vida das pessoas.
Por sua vez, se o escritor entra no campo da ficção científica e escreve uma história que se passa no século XXIII, mais uma vez precisa dar plausibilidade a mesma para que o leitor seu contemporâneo acredite ser a mesma possível. Veja bem, não se trata de criar uma história que seja verdadeira para as pessoas que estarão vivendo no século XXIII, pode e provavelmente será falso neste contexto, pois, dificilmente a realidade seguirá pelo rumo traçado nas linhas expressas no papel, no entanto, cabe ser visto como aceitável para o leitor do século XXI.
O escritor de ficção científica deve conhecer muito sobre ciência, ter não somente um conhecimento aprofundado sobre ciência de ponta, mas também conhecer os rumos que os principais cientistas estão propondo para o desenvolvimento das pesquisas e a ampliação do conhecimento tecnológico humano e suas aplicações no social.
Se você pretende escrever uma história que se passa em sua cidade, ou mesmo na rua em que você mora, deverá primeiro pesquisar muito e conhecer a realidade histórica que subjaz por trás dos panos culturais que mascaram a verdade e encobrem a dor e o sofrimento, bem como o gozo e o prazer presente nas vidas mundanas dos diversos atores reais e imaginários que transitam na esfera das possíveis relações e interações cotidianas.
E eu irei mais longe ainda, pois, não somente o escritor necessita ser um pesquisador e estar bem munido de conhecimentos específicos na área na qual escreve, tornando-o de certa forma um historiador, mas tal necessidade está também presente em todo artista que se propõe a produzir determinada obra, seja esta uma música, uma peça teatral, um quadro ou mesmo uma fotografia. O artista é o historiador na prática de sua criação.
A história registra casos em que determinado artista conhecia mais sobre determinado fato histórico sobre o qual havia criado uma obra de arte, como, por exemplo, um quadro de uma pintura de um evento histórico, do que historiadores profissionais seus contemporâneos.
Todo bom artista sabe que a arte não está isenta da pesquisa e que esta complementa aquela. Cabe ao candidato a escritor reconhecer que ele é um pesquisador antes mesmo de ser um escritor e que a qualidade de sua pesquisa irá influir diretamente na qualidade de sua obra criada.

PERGUNTA: Em sua opinião, até que ponto o escritor é também um pesquisador e historiador?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Comentários

Marcinha Girola disse…
Até o ponto final.
Dependendo do que e para quem escreve, o escritor pesquisa, estuda, coleta dados, faz pontes, ou, simplesmente conta histórias. E para contá-las, faz relações com tempos passados e futuros, envolvendo inúmeros aspectos, de socais a religiosos, políticos a psicológicos, não podendo deixar de estudar e conhecer.

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