Professor Doutor Silvério

Blog Ser Escritor

Silvério da Costa Oliveira é Doutor em Psicologia Social - PhD, Psicólogo, Filósofo e Escritor.

(Doutorado em Psicologia Social; Mestrado em Psicologia; Psicólogo, Bacharel em Psicologia, Bacharel em Filosofia; Licenciatura Plena em Psicologia; Licenciatura Plena em Filosofia)


Sites na Internet – Doutor Silvério

1- Site: www.doutorsilverio.com

2- Blog 1 “Ser Escritor”: http://www.doutorsilverio.blogspot.com.br

3- Blog 2 “Comportamento Crítico”: http://www.doutorsilverio42.blogspot.com.br

4- Blog 3 “Uma boa idéia! Uma grande viagem!”: http://www.doutorsilverio51.blogspot.com.br

5- Blog 4 “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://livroograndesegredo.blogspot.com/

6- Perfil no Face Book “Silvério Oliveira”: https://www.facebook.com/silverio.oliveira.10?ref=tn_tnmn

7- Página no Face Book “Dr. Silvério”: https://www.facebook.com/drsilveriodacostaoliveira

8- Página no Face Book “O grande segredo: A história não contada do Brasil”

https://www.facebook.com/O-Grande-Segredo-A-hist%C3%B3ria-n%C3%A3o-contada-do-Brasil-343302726132310/?modal=admin_todo_tour

9- Página de compra dos livros de Silvério: http://www.clubedeautores.com.br/authors/82973

10- Página no You Tube: http://www.youtube.com/user/drsilverio

11- Currículo na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8416787875430721

12- Email: doutorsilveriooliveira@gmail.com


E-mails encaminhados para doutorsilveriooliveira@gmail.com serão respondidos e comentados excluindo-se nomes e outros dados informativos de modo a manter o anonimato das pessoas envolvidas. Você é bem vindo!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ser escritor é uma profissão desvalorizada?

Por: Silvério da Costa Oliveira.

Recentemente estava relendo o livro “A escolha certa” (Título original norte americano: “The choice”; ano: 1984) de Og Mandino publicado no Brasil pela Editora Record e que conta a história da trajetória de um escritor que se torna famoso após lançar um livro que se torna um grande best seller na terra do Tio San. Me chamou a atenção uma passagem na qual um personagem, Mark Christopher, o escritor em torno do qual gira toda a trama do livro, afirma (p. 41):

“Estou convencido de que escrever é a menos apreciada de todas as artes criativas. Apenas uma porção mínima da população se dedica à escultura, à pintura ou à música, mas todos escrevem – seja carta, convite, lista de compras, até mesmo uma assinatura num cheque. Portanto, não é indício de afetação que qualquer pessoa com um leve toque de auto-estima acredite que, tendo tempo, além de vontade, possa produzir um livro ou um artigo aceitável.”

Pois bem, se temos de pensar por conta própria, vou optar por discordar deste personagem. Tudo bem que todos escrevam, ou pelo menos todos que tenham tido o básico de um processo de alfabetização, até aí tudo bem, mas penso que as pessoas reconhecem a diferença entre as diversas formas de escrever. Talvez eu esteja errado, mas vou querer aqui acreditar no potencial humano e da capacidade que este tem de usar sua cabeça para outra coisa que não seja enfeitar os ombros.
Vamos pensar aqui com a ajuda de uma analogia. Já que estamos no país do futebol, não é novidade que boa parte das pessoas que aqui moram não somente gostem de ver times jogar, como gostem elas próprias de participar de uma “pelada” com relativa freqüência. Pois bem, a rigor, quem joga futebol é um jogador de futebol, mas perguntemos a tais pessoas o que elas são e elas se apresentarão dizendo: Eu sou pipoqueiro, fazendeiro, aposentado, engenheiro, vendedor ambulante, arquiteto, balconista, advogado, office boy, psicólogo, etc. Porque estas pessoas não dizem então: “Eu sou jogador de futebol”? Com certeza aqui elas próprias enxergam que há uma diferença.
Bem, sem dúvida quem joga em algum time profissional e ganha dinheiro com isso se apresentará como jogador de futebol e não está errado, afinal, trata-se de um jogador profissional, mas mesmo dentre estes há enorme diferença e o torcedor percebe claramente esta diferença quando adota a denominação de craque para designar aqueles que mais se destacam. Não há duvida que Pelé, Garrincha, Romário e mais alguns outros foram craques à sua época, demonstrando um talento artístico que muitos outros dos assim chamados jogadores profissionais não possuíam.
Penso que o mesmo vale para os escritores. Todos que foram alfabetizados escrevem alguma coisa, mas eles próprios não se identificam como “escritores”. Existem alguns que podem tranqüilamente ser chamados de escritores profissionais e se identificam como tal, na medida em que ganham seu ganha pão escrevendo alguma coisa em alguma área. Mas nem todos têm um talento especial que os tornam “impar entre seus pares”.
Resumindo, penso que as pessoas percebem as diferenças e que não justifica dizer que a profissão de escritor é desvalorizada pelos motivos alegados pelo personagem do livro acima mencionado. Mas claro está que você pode discordar de mim, não é mesmo?

PERGUNTA: Na sua opinião, o que podemos entender pelo termo “escritor”?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

2 comentários:

Anônimo disse...

Silvério,

Não compartilho da idéia de que escrever profissionalmente seja algo desvalorizado. Pelo contrário, a arte de escrever bem é uma jóia rara. É claro que mesmo entre os escritores profissionais temos jóias mais valiosas e outras nem tanto assim. Alguns possuem talento, enquanto outros, tornam-se máquinas produtivas, já que apenas ter o domínio da língua não é garantia de uma produção de qualidade.
Recentemente ao corrigir uma prova de uma aluna, não pude deixar de tecer um comentário em relação à fluidez, à perfeita associação de idéias e até mesmo a forma poética com que tratava um assunto que para grande parte da turma era visto de forma menos abrangente, sem grandes novidades. Falei a esta aluna sobre o enorme potencial a ser desenvolvido...

Acredito que a arte de escrever bem está intimamente relacionada ao hábito de leitura. Quanto mais nos dedicarmos à leitura, maiores são as possibilidades de nos tornarmos bons escritores. Mas, não é só isso, há outros fatores envolvidos, não é mesmo?

Beijos da Márcia

Marcinha Girola disse...

Eu sempre vi o escritor como um artista, capaz de inúmeras intenções através das palavras nos diferentes tipos de textos.