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John Locke (2) * Filosofia, Empirismo, Liberalismo e contrato social

 


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John Locke (1632-1704) tem como suas principais obras o “Um ensaio sobre o entendimento humano” (An Essay concerning Human Understanding), de 1689, “Ensaio sobre a tolerância”, de 1666, “Dois tratados sobre o governo”, de 1689, dentre outros trabalhos. Os dois principais problemas tratados pela filosofia de Locke são a origem e o valor do conhecimento. Quanto à origem das ideias, Locke nega a possibilidade da existência de ideias inatas e nos afirma que todo o nosso conhecimento provém de nossos sentidos e experiência e que nossa mente ou intelecto antes de qualquer experiência é uma tabula rasa na qual nada está escrito. Também em problemas e soluções levantados por outros pensadores, tais como Berkeley e Hume, vemos a presença de uma leitura atenta às consequências do pensamento de Locke. Todo o desenvolvimento do liberalismo político posterior é devedor das ideias propostas por Locke, que irão formar par com as ideias de Adam Smith sobre o liberalismo econômico em um todo coerente. Estudar a obra de Locke é se deparar com questões profundas e se prioritárias para o século XVII, são mais ainda atuais para o século XXI, como, por exemplo, a origem e o valor de nosso conhecimento, a tolerância religiosa e sua relação com a prosperidade da nação, a educação como preparadora para o viver em sociedade, a existência de um direito natural e outras questões deveras interessantes e presentes em estudos atuais nas áreas do Direito, Educação, Psicologia, Política e Filosofia, só para citar algumas das mais relevantes. Seguindo a tradição contratualista iniciada por Thomas Hobbes, também Locke entende que a sociedade civil teve sua origem em um contrato social, mas difere profundamente de Hobbes em vários pontos. Locke propõe a separação entre a Igreja e o Estado para que se possa preservar a tolerância religiosa para todas as religiões. Locke há de adotar que a sociedade civil não é um estado natural e sim criado artificialmente por meio de um pacto social, quando o ser humano sai do estado de natureza para a sociedade civil regulada por leis. Quanto à liberdade, esta consiste no poder de fazer ou não fazer algo, por meio de decisão oriunda de nosso pensamento e ação voluntária. O “querer” passa a ser entendido como um ato da vontade. Locke se mostra como defensor da liberdade religiosa e filosófica, propondo a tolerância. Locke também pode ser percebido por nós, hoje, como representante do Empirismo, do individualismo liberal, da monarquia constitucional e do governo representativo. Crítico do absolutismo monárquico e do direito divino dos reis. Cabe a Locke, também, propor a divisão do poder do Estado em três: executivo, legislativo e judiciário. No entanto, tal divisão do poder é distinta da proposta posteriormente por Montesquieu, onde há pesos e contrapesos para que os poderes se equilibrem e se fiscalizem mutuamente.

Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:

"Da tábula rasa ao contrato social, o Empirismo de John Locke".

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