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Hobbes (2) Locke (3) Rousseau (2) * O contrato social

 


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Thomas Hobbes é conhecido por ser o autor dos livros “De Civi” (Do cidadão ou Elementos da lei natural e política), “Leviathan” (Leviatã), “De corpore” (O corpo), “De homine” (O homem). Teve contato com vários pensadores eminentes, aos quais cabe destacar Descartes e Galileu Galilei. Esteve sempre em convívio próximo e de amizade com a nobreza e família real inglesa, trabalhou como professor e empreendeu viagens a Europa a par com filhos da realeza, incluso o posterior rei da Inglaterra, Carlos II. No Leviatã, Hobbes apresenta o ser humano como uma criatura egoísta, egocêntrica e insegura. No estado de natureza não possui leis ou limites a não ser as limitações de sua própria força e esperteza diante da de outro, também não cabe falar na presença de um conceito de justiça. Em estado de natureza segue-se o predomínio das paixões e da busca por atender aos seus próprios desejos, para frear um pouco a isto temos somente a razão natural. Segundo o pensamento de Hobbes sobre o estado de natureza, neste haveria a guerra de todos contra todos, daí a necessidade da sociedade ordenada e da formação da sociedade civil. Ainda segundo Hobbes, o homem é o lobo do homem, “homo homini lúpus”. Um governo central forte baseado na autoridade de um monarca absoluto tende a evitar guerras civis e criar um ambiente de paz e prosperidade. A natureza humana está centrada em seus próprios interesses, daí a importância da saída do estado de natureza para a constituição de um Estado por meio do contrato social no qual todas as partes envolvidas cedem seu direito particular para uma pessoa ou assembleia que irá constituir o Estado, o governo, a sociedade civil. A sociedade civil, formada pela união das diversas pessoas sob a autoridade de um governo, surge por meio do contrato social.

 Seguindo a tradição contratualista iniciada por Thomas Hobbes, também Locke entende que a sociedade civil teve sua origem em um contrato social, mas difere profundamente de Hobbes em vários pontos. Locke propõe a separação entre a Igreja e o Estado para que se possa preservar a tolerância religiosa para todas as religiões. Locke há de adotar que a sociedade civil não é um estado natural e sim criado artificialmente por meio de um pacto social, quando o ser humano sai do estado de natureza para a sociedade civil regulada por leis. Quanto à liberdade, esta consiste no poder de fazer ou não fazer algo, por meio de decisão oriunda de nosso pensamento e ação voluntária. O “querer” passa a ser entendido como um ato da vontade. Locke se mostra como defensor da liberdade religiosa e filosófica, propondo a tolerância. Locke também pode ser percebido por nós, hoje, como representante do Empirismo, do individualismo liberal, da monarquia constitucional e do governo representativo. Crítico do absolutismo monárquico e do direito divino dos reis. Cabe a Locke, também, propor a divisão do poder do Estado em três: executivo, legislativo e judiciário. No entanto, tal divisão do poder é distinta da proposta posteriormente por Montesquieu, onde há pesos e contrapesos para que os poderes se equilibrem e se fiscalizem mutuamente.

Jean-Jacques Rousseau é um importante filósofo do Iluminismo na França do século XVIII e suas ideias tiveram papel de destaque na revolução francesa, em particular na ala mais radical. Para este filósofo o ser humano em estado de natureza é bom e portanto devemos pautar a educação e a religião mais próximas na natureza. É também na natureza que encontramos a total liberdade. Já as instituições sociais, a sociedade, corrompe e é por ela que temos contato com o mal e a falsidade. Nossa liberdade no estado de natureza consiste basicamente em ter nossas necessidades básicas atendidas. Rousseau é um precursor do Romantismo. Rousseau nos fala da vontade popular ou vontade geral, que se daria por meio das assembleias, onde teríamos a vontade soberana da maioria. Seus principais livros são: Emilio; Nova Heloisa; Contrato social; Discurso sobre a origem da desigualdade. Segundo Rousseau a origem de todo o mal se daria com o advento da propriedade privada.

Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:

"Thomas Hobbes: A formação da sociedade civil, o Leviatã, o medo, o poder e a liberdade".

"Da tábula rasa ao contrato social, o Empirismo de John Locke".

"Rousseau: Quase esquerda, protótipo do que virá".

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