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Tenho o desejo de me suicidar, por favor, me ajude!


Por: Silvério da Costa Oliveira.

----- Original Message -----
Subject: ajuda
Boa noite Dr. Silvério...
Fui sua aluna na e tenho muita admiração Pelo vosso trabalho.
Estou a escrever-te pois preciso de uma palavra tua enquanto Psicólogo...
Tenho tido desejo de me suicidar... já comprei remédios e outras substâncias...
As vezes parece que a vida perde o rumo e não tenho  vontade de prosseguir...
Senti-me muito mal quando um amigo conversou comigo e disse palavras
"duras" que me fizeram pensar naquele momento... Mas ele insiste em dizer que
eu tenho que pelo menos falar com alguém que entenda de emoções... E como na
faculdade esse foi um dos temas mais discutido... Pensei que tu poderias 
ajudar-me ou até  indicar-me  alguém.
Atenciosamente.
“J.M.”

----- Original Message -----
Subject: Re: ajuda
Olá
Peço mil desculpas... Estou mesmo num momento muito difícil da minha vida...
E escrevi a você que com maior atenção me respondeu... Agradeço por isso.
Mas o fato é que estou me sentindo muito mal depois de tudo que pensei
fazer...
Entrarei em contato por tel pq estou mesmo precisando de ajuda.
Um abraço...
“J.M.”

Em casos como este a indicação de leitura vai para meu livro “Vencer é ser feliz: A estrada do sucesso e da felicidade”, disponível nas livrarias ou diretamente com a editora Ibrasa, maiores informações em meu site.
Escrevi para “J.M.” dizendo que o suicídio é um caminho sem volta e a vida é muito bela para ser desperdiçada. Indiquei-lhe a leitura do livro acima mencionado, pois o mesmo fala de emoções e da vida em plenitude e acredito que lhe fará bem, e me coloquei a sua disposição caso quisesse se encontrar comigo para conversarmos. Em casos como o de “J.M.” cabe sempre a indicação de psicoterapia feita por psicólogo clínico com experiência no campo ou o atendimento por um médico psiquiatra.
A depressão é uma doença tratável e geralmente pode ser associada a tentativas de suicídio. Normalmente a pessoa que pensa em suicídio em nossa sociedade ocidental o faz por estar sofrendo física ou emocionalmente, claro está que o mais importante não é o sofrimento em si e sim a percepção pela pessoa deste sofrimento. Mesmo motivos ilusórios podem gerar grande sofrimento. Além da depressão, outro quadro clínico associado a tentativas de suicídio é a psicose. Na psicose o sujeito não percebe que está vivendo em uma outra realidade, somente existente em sua imaginação. Também podemos encontrar tentativas de suicídio associadas ao uso abusivo e dependência de drogas (álcool e remédios inclusos). Geralmente o suicida deixa uma carta ou bilhete explicando os motivos pelos quais cometeu tal ato. A faixa etária onde se torna mais freqüente a ocorrência de tentativas de suicídio vai dos 15 aos 44 anos de idade, sendo o suicídio mais freqüente em homens do que mulheres (as mulheres cometem cerca de três vezes mais tentativas de suicídio do que os homens, mas estes últimos são mais eficazes em suas tentativas), mais freqüente em pessoas divorciadas ou viúvas do que em pessoas casadas, mais freqüente em pessoas desempregadas do que em pessoas empregadas, mais freqüente em pessoas que mantenham relações interpessoais conflituosas e tenham uma estrutura familiar caótica e conflituosa do que em pessoas com relações interpessoais e estrutura familiar estáveis.
Etimologicamente falando, a palavra suicídio tem sua origem no latim e significa a ação de matar a si mesmo (sui = si mesmo; caedes = ação de matar). O primeiro a fazer uso deste termo foi Desfontaines, em 1737. O suicídio atualmente em nossas modernas sociedades é um grave problema de saúde pública, aparecendo em destaque nas estatísticas sobre mortandade em países como, por exemplo, os EUA. Estima-se, no entanto, que as tentativas fracassadas de suicídio ultrapassem entre oito e dez vezes o número das bem sucedidas.
É comum que pessoas que venham de fato a cometerem suicídio falem sobre isto meses antes. Médicos e psicólogos podem ser procurados de um a seis meses antes da pessoa de fato tentar suicídio. Normalmente tais tentativas não ocorrem em silêncio absoluto, parece haver uma necessidade de falar com outras pessoas sobre o assunto, mesmo que de formas indiretas, como, por exemplo, preparando os detalhes de seu funeral, fazendo um testamento, organizando sua vida material, etc. Estes indícios devem ser averiguados com atenção, pois, podem ser denunciadores de pensamentos de auto-aniquilação.

PERGUNTA: Quais suas opiniões e experiência sobre a iniciativa de aniquilamento da própria vida que algumas pessoas tomam no decorrer de sua existência?

Prof. Dr. Silvério da Costa Oliveira.
(Respeite os Direitos Autorais – Respeite a autoria do texto – Todo autor tem o direito de ter seu nome citado junto aos textos de sua autoria)

Comentários

Marcinha Girola disse…
Eu fico me perguntando quantas pessoas nunca pensaram em suicídio em algum momento de suas vidas, mesmo para pensar sobre ter ou não ter coragem de fazê-lo.
Uma prima, já tentou suicídio, na época os pais estavam separados, ela começou a usar drogas. Ameaçou cortar os pulsos com a navalha do barbeador e se jogar na frente de um ônibus. Minha mãe fazia tratamento para depressão, parou de tomar os medicamentos por conta própria e volta e meia fala que tem vontade de se suicidar. Mas tenho certeza que fala isso apenas por pura chantagem emocional, pois sempre demonstrou grande medo de morrer.
Eu considero um suicídio um ato de coragem e falta dela. Falta, por não tentar lidar com seus problemas, e coragem, porque na minha imaginação parece uma sessão de masoquismo, sentir a dor, ou seja lá como for que se mate, sofrer pra morrer...

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