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Padres apologistas (1) * Precursores e antecedentes da filosofia medieval e cristã

 


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Ao pensarmos na Idade Média podemos discorrer sobre a filosofia medieval ou sobre a filosofia cristã. A filosofia medieval sofre forte influência da cultura greco-romana e também da religião cristã. Esta última surge a partir da figura histórica de Jesus Cristo e após sua morte é espalhada primeiramente por aqueles que conviveram com Jesus e foram seus discípulos enquanto vivo. Nós chamamos a estes de padres apostólicos. Em um segundo momento teremos os padres apologistas, que irão divulgar e defender a nova religião, combatendo contra os desvios dentro do próprio cristianismo e contra as demais religiões existentes e mesmo contra a cultura greco-romana representada pela filosofia. A estes padres apologistas, precursores e antecedentes da filosofia medieval, cabe a discussão sobre as bases da religião cristã que se formava então. Partindo daqueles que se tornaram conhecidos por defender a religião cristã do século I ao V, podemos citar: Inácio de Antioquia (35-108), Flávio Justino ou Justino Mártir ou Justino de Nablus (100-165), Irineu de Lyon (130-202), Atenágoras de Atenas (133-190), Clemente de Alexandria (150-215/217), Marco Minúcio Felix (150-270), Tertuliano (160-220), Orígenes de Alexandria ou Orígenes de Cesareia ou Orígenes o Cristão (185-253), Eusébio de Cesareia ou Eusebius Pamphili ou Eusébio amigo Pânfilo (265-339), Gregório de Nazianzo ou Gregório Nazianzeno ou Gregório teólogo (329-389), Basílio de Cesareia (329/330-379), Gregório de Nissa (335-395), Ambrósio de Milão (340-397), João Crisóstomo (347-407), Jerônimo (347-420). Dentre os quinze padres apologistas citados e outros mais, cabe mencionar que nem todos se posicionaram do mesmo modo diante da filosofia e da cultura greco-romana. Alguns se mostraram indiferentes, se atendo aos fundamentos do cristianismo, outros se mostraram abertamente hostis, vendo a filosofia como uma inimiga a ser combatida e um terceiro grupo se mostrou amigável a filosofia, tentando trazê-la para o âmbito da religião cristã. A intenção inicial dos padres apologistas será a divulgação e defesa do cristianismo. Teremos alguns que terão uma atitude indiferente ou mesmo hostil para com a filosofia, que será vista como a sabedoria dos pagãos. Outros entenderão que a filosofia greco-romana e a retórica devem ser absorvidas pela Igreja Cristã, dando sustentação e explicação aos dogmas religiosos. Deste modo, a filosofia se subordina à religião cristã, não sendo verdadeira quando nega ou questiona os dogmas, mas sendo útil como instrumento de defesa da religião e como uma apresentação racional do cristianismo para uma camada mais culta e versada em filosofia da sociedade romana. Lembremos que o cristianismo começou e se expandiu pelas camadas mais simples do império romano e sem o domínio da cultura greco-romana. Esta mesma cultura erudita poderia ocasionar uma dificuldade ou resistência quanto à aceitação de uma doutrina vista como irracional e alheia ao discurso filosófico, daí a importância da filosofia para ajudar a catequizar as pessoas de classes mais elevadas dentro do império. Como consequência deste esforço que começa mesmo antes da Idade Média, teremos como resultado uma absorção da filosofia pela religião cristã, de modo que esta passa a ter um elemento de suporte racional aos seus dogmas e isto tende a permitir que pessoas mais racionais, cultas e instruídas encontrem um ponto em comum com esta religião e não a vejam em oposição ao bom gosto de quem estudou e se orgulha de suas conquistas intelectuais.

Em meus blogs "Ser Escritor" e "Comportamento Crítico" você encontrará um artigo / texto de minha autoria que resume as ideias deste vídeo, apresentando o tema em toda a sua complexidade. Leia:

"Introdução aos padres apologistas".

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